Organizações populares, incluindo a UP, se uniram para lutar contra o aumento da passagem e reivindicar o passe livre em Carapicuíba, cidade da região metropolitana de São Paulo.
Ana Facillia
CARAPICUÍBA (SP) – A manifestação foi até a Câmara dos Vereadores e para a Prefeitura da cidade para entregar a carta de reivindicações cobrando a diminuição da passagem. Na Câmara dos Vereadores, nenhum vereador veio receber as reivindicações, demonstrando o desinteresse com as demandas da população, mas a carta foi protocolada e está sob análise.
Já na Prefeitura, após muita insistência, os manifestantes conseguiram conversar com o Secretário de Assuntos Jurídicos, Ricardo Martinelli e o Secretário de Transporte e Trânsito, Cícero Torres Gonzaga Júnior. A prefeitura alegou questões orçamentárias e contratuais que impedem a diminuição do preço da passagem.
O aumento absurdo para R$5,30 é um assalto contra a população trabalhadora da cidade, que necessita do transporte público para se deslocar.
Atualmente, Carapicuíba é refém de um contrato que privatizou o transporte público, tratando a questão como mercadoria. A empresa Del Rey, que tem como proprietário João Batista Costa e a empresa ETT, que tem como proprietário Julio Umada, são responsáveis pelo transporte público da cidade.
Entretanto, no seu contrato de concessão, há uma cláusula que exige o aumento anual da passagem, independente da situação financeira dos moradores da cidade. Assim, os moradores sofrem com o preço absurdo da passagem enquanto João Batista Costa mora em Alphaville, região nobre da cidade de Barueri.
A frente denominada “Lutas Populares de Carapicuíba” conta com diversos movimentos e partidos revolucionários.
A Unidade Popular continua com a sua luta pelo passe livre, para que o transporte público não seja mais tratado como mercadoria. Não permitiremos esse assalto contra a classe trabalhadora!