Pedro Antonelli – UJR São Paulo
Do dia 2 à 5 de fevereiro aconteceu, na cidade do Rio de Janeiro, a 13ª Bienal da UNE, o maior festival estudantil da América Latina, que reúne estudantes de todos os cantos do Brasil.
A Bienal da UNE é um importante espaço para os revolucionários brasileiros, que lutam por mais investimentos em educação, mas também por um acesso mais democrático a cultura e lazer.
O Movimento Correnteza teve um importante papel nesta bienal, levando a maior bancada da nossa história para o evento e dessa maneira podendo defender a política dos comunistas revolucionários nos mais variados temas e mesas que aconteceram durante o evento.
Defendemos que o fascismo ainda não está derrotado e que precisamos fazer avançar as lutas populares junto ao nosso povo, para esmagar de vez os militares golpistas e a corja de fascistas. Além disso, defendemos pautas importantes para o movimento estudantil como a revogação da EC 95, pela efetivação da lei do PNAES, pelo fim do novo ensino médio e pelo fim dos vestibulares.
Pautamos que a Bienal é um evento de confraternização, mas também um evento político, muito útil para divulgar a política dos comunistas para os estudantes.
Hoje a UNE é majoritariamente dirigida por partidos reformistas como o PC do B e o PT, que em momento da recente vitória de Lula, já deram um breque nas lutas de rua para que se avance as pautas do povo, assim como usaram a UNE de maneira que não corresponde ao seu potencial de mobilização durante o governo genocida de Bolsonaro.
No entanto durante a Bienal pudemos ver que o setor da atual oposição à majoritária da UNE, na qual o Movimento Correnteza faz parte, teve um importante crescimento durante a pandemia e com o agravamento da crise do sistema capitalista e, em diversos momentos, apareceu maior que a dita “majoritária”.
A UNE somos nós, é a palavra de ordem para todo movimento estudantil consequente e combativo. Mais lutas virão e a UNE voltará aos seus tempos de glória para, com a força de todos os estudantes, esmagar o fascismo e construir um Brasil que ainda nunca tivemos.