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terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Ataques de Israel à Palestina deixam ao menos 25 mortos

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Israel atacou o território palestino e assassinou ao menos 25 pessoas, incluindo 7 crianças. A violência do estado israelense perpetua os assassinatos e prisões de palestinos, contando com a impunidade internacional, apoio do imperialismo e o silêncio da ONU.

Igor Barradas | Redação RJ


INTERNACIONAL – O estado genocida de Israel lançou uma brutal e nova ofensiva contra a Palestina. Desde o início do ataque, que começou na terça-feira (9) com ataques israelenses na faixa de Gaza, 25 palestinos morreram, incluindo 7 crianças. 

Na manhã desta quinta-feira, o exército israelense anunciou que atacou uma plataforma na Palestina. Apenas no primeiro dia do ataque, cerca de 40 aviões, helicópteros e drones bombardearam o território palestino.

Todos esses crimes permanecem impunes, com o apoio do imperialismo e o silêncio da ONU. Desde o início do ano, pelo menos 125 palestinos, perderam a vida em atos violência do estado sionista.

Prédios destruídos, escolas e carros danificados

Em 26 de janeiro, outros 9 palestinos foram mortos por soldados israelenses durante um ataque em larga escala a um campo de refugiados na cidade de Jenin, na Cisjordânia. Em ambas ocasiões, Israel destruiu um lastro de destruição e profunda tristeza para a vida dos palestinos. Prédios e casas  foram atacadas por mísseis. Escolas, carros, hospitais foram danificados pelos ataques.

Em um caso emblemático, uma escola primária foi destruída na terça-feira (9) em uma localidade do sul da Cisjordânia. O estado de Israel afirmou que derrubou alegando “motivos de segurança”.

Ora, de que forma uma escola pode ser perigosa a ponto de ser destruída? Para o sionismo, a resposta é que o povo palestino deve ser eliminado. Querem aumentar a repressão, pois não importa quantas crianças mortas e quantas escolas serão demolidas. Somente a colonização, o roubo de terras e o fim vidas palestinas importa para esses exploradores.

IMPUNIDADE. Homem lamenta perda de filha assassinada nos últimos ataques de Israel. (Foto: Mohammed Salem/ Reuters)

Um ano desde que Israel assassinou jornalista palestina 

O primeiro-ministro fascista israelense, Benjamin Netanyahu afirmou covardemente na quarta-feira que os ataques iriam continuar e que a humanidade poderia descartar a ideia de um cessar-fogo. Netanyahu disse, cinicamente, que “a campanha ainda não acabou”.

De fato, após um ano da morte da jornalista palestina Shireen Abu Akleh, da rede Al Jazeera, assassinada por tiros pelas forças armadas de Israel no dia 11 de Maio de 2022, Israel continua sendo responsável pelo assassinato de outros palestinos. Shireen trabalhava na TV desde 1997 e foi assassinada em 11 de maio de 2022, quando cobria uma operação militar em uma área ocupada pelo exército de Israel na Cisjordânia. 

Na noite de quarta-feira (10), mais de 700 pessoas se reuniram em uma homenagem à jornalista no Centro de Arte Popular de Ramallah. E hoje (11), ocorreram homenagens e protestos contra a falta de respostas das autoridades e do Tribunal Penal Internacional (TPI). 

Regime tão desumano quanto o Apartheid 

Os palestinos vivem sob um regime tão desumano quanto o Apartheid e os campos de concentração nazistas. Há 75 anos, resistem contra o genocídio e a ocupação militar, política, cultural e econômica que foi reproduzida e ampliada como principal meio de dominação imperialista em toda região árabe.

A verdade é que Israel invadiu a Palestina através de uma agressão sionista implantando o terror, a violência e uma política de limpeza étnica na Palestina. Por isso, Israel é um país que prende qualquer opositor político. Mais de um milhão de palestinos foram presos desde 1967, incluindo mais de 15.000 mulheres. Atualmente, quase 5.000 palestinos estão detidos nas prisões israelenses. Entre esses, mais de 1.000 estão em detenção administrativa. Ou seja, estão sem acusação ou julgamento.

Esta estratégia terrorista de ocupação colonial foi planejada e promovida pelos interesses capitalistas. É preciso denunciar esse genocídio histórico, garantindo a autodeterminação deste heróico povo e o fim da ocupação militar imperialista.

 

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