No último dia 15 de setembro, foi realizado um evento de homenagem aos 50 anos de imortalidade revolucionária do herói potiguar Emmanuel Bezerra. O evento teve participação de Edival Nunes Cajá, membro do Comitê Central do PCR.
Clarice Oliveira | Natal
Ontem (15), aconteceu uma homenagem ao revolucionário potiguar e dirigente do Partido Comunista Revolucionário (PCR), Emmanuel Bezerra dos Santos. O evento foi realizado no Museu da Rampa, no bairro das Rocas, e contou com um plenário cheio com mais de 120 pessoas. A homenagem contou também com a presença de Edival Nunes Cajá, último preso político da ditadura militar e membro do Comitê Central do PCR.
A partir de muitas agitações e palavras de ordem, o evento serviu para ressaltar a luta no Rio Grande do Norte pela Memória, Verdade e Justiça. A mesa contou com a mediação de Milenne Barbosa, atual presidente da União de Estudantes Secundaristas Potiguares (UESP), e com Kivia Moreira, coordenadora nacional do Movimento de Mulheres Olga Benário.
Além de intervenções artísticas de companheiros do Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e da União Juventude Rebelião (UJR), o evento teve também intervenções da companheira do diretório municipal da Unidade Popular, Adriane Nunes, e do dirigente do PCR no Rio Grande do Norte, Alex Feitosa. Houve também uma fala muito importante vinda de um conterrâneo de Emmanuel Bezerra, Josivan do Monte, que conheceu o revolucionário em vida e trouxe relatos sobre a importância da luta pela memória e reconhecimento do herói em sua terra natal, Caiçara do Norte.
Ao todo, o evento serviu para prestar homenagem aos 50 anos da imortalidade revolucionária dos dirigentes do PCR e mostrar que o partido de Emmanuel Bezerra continua vivo e avançando na luta pela libertação do povo brasileiro e da humanidade. Hoje, o partido continua o legado de seus heróis e continua a cumprir o último pedido de vida de um dos fundadores do partido, Manoel Lisboa: o de continuar o trabalho do partido.