Sindicatos belgas paralisam voos de carga para Israel em solidariedade à Palestina

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Sindicatos de trabalhadores de aeroportos da Bélgica paralisa envios de carga a Israel para impedir que os EUA mande mais armamento ao regime sionista.

Lenilda Luna | Maceió


TRABALHADORES – O sindicalismo belga tomou medidas contra os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. Os trabalhadores do aeroporto de Liège se recusando a lidar com voos de carga que transportam armas e munições para Israel. Eles acreditam que o aeroporto está sendo usado pelos Estados Unidos para transferir armamento para Israel, o que levou os sindicatos a pedir que seus afiliados não participem dessas operações.

A ação é motivada pelo aumento do tráfego aéreo de carga com destino a Israel. Os sindicatos temem que o material possa ser usado em crimes de guerra e questionam se o governo belga estava ciente disso. A Bélgica exportou armas em 2022, mas Israel não estava entre os principais compradores. As licenças de exportação são para armas belgas, não para voos dos EUA que usam o aeroporto como escala.

A postura firme dos sindicatos dos aeroportuários da Bélgica é um exemplo a ser seguido pela classe trabalhadora de todo o mundo. Diante do massacre alarmante que estamos testemunhando, custando a vida de milhares de crianças palestinas, com uma série de crimes de guerra comprovados, como o uso de fósforo branco e o bombardeio de escolas, hospitais e prédios residenciais, a omissão tem o peso da cumplicidade. É preciso parar o ataque de Israel em Gaza e na Cisjordânia.

Esta ação mostra também o qual importante a solidariedade internacional efetiva pode ajudar a luta do povo palestino pela sua libertação. É preciso que cada vez mais a classe trabalhadora de todos os países boicote o Estado terrorista de Israel.