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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Prisão injusta de militantes da UP repercute internacionalmente

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Prisão política ocorrida nesta quarta (06) dos quatro militantes da Unidade Popular repercutiu em vários órgãos da imprensa popular e organizações de esquerda de várias partes do mundo. Todos apontaram a violação do direito de manifestação cometido pelas ações arbitrárias da PMSP.

Felipe Annunziata | Redação


BRASIL – Com a prisão política de Vivian Mendes, presidenta da UP-SP, Ricardo Senese, Hendryll Luis, Lucas Carvente, também militantes da UP, ontem (6), ficou evidente o caráter fascista e entreguista do governo de Tarcísio de Freitas. A militância da UP apenas se manifestava contra a venda da companhia de água e esgoto de São Paulo, a Sabesp, quando foram agredidos brutalmente e presos injustamente pela Polícia Militar no plenário da Assembleia Legislativa.

Esse ataque aos direitos da classe trabalhadora logo tomou repercussão internacional através das redes digitais. Órgãos de imprensa e organizações políticas de países como Equador, México, EUA e Turquia, repercutiram os vídeos e matérias do Jornal A Verdade e da Unidade Popular.

O periódico estadunidense The Red Phoenix, repercutiu no Twitter a publicação da Unidade Popular denunciando as prisões arbitrárias e afirmou que a “Polícia Militar de São Paulo agrediu e prendeu ativistas da UP que estavam se manifestando contra a privatização da Sabesp. (…) UP está chamando todos os militantes e movimentos sociais e se manterem mobilizados.”

No Equador, o partido irmão da UP, o Unidad Popular – Lista 2, denunciou a prisão e pediu a liberdade imediata da presidenta estadual Vivian Mendes.

Também do Equador, a organização irmã da UJR, a Juventud Revolucionaria de Equador (JRE), aderiu a campanha pela libertação dos presos políticos.

Da Turquia, o diário Evrensel republicou um vídeo da Unidade Popular mostrando a agressão absurda PMSP, na legenda o jornal afirmou que “Socialistas que queriam organizar uma manifestação de protesto na assembleia estadual de São Paulo, onde foi realizada a votação pela privatização da água, foram espancados e detidos.”

A União da Juventude Revolucionária do México também se manifestou, pelo Instagram, em solidariedade e exigiu a libertação imediata e incondicional dos militantes presos.

Prisão política é demonstração da política fascista de Tarcísio de Freitas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, através da Polícia Militar vem mantendo esta prisão arbitrária e política a quase 24 horas. Os militantes estão sendo encaminhados a uma audiência de custódia no Fórum da Barra Funda onde a militância da UP se concentra para exigir sua libertação.

Toda esta criminalização é a demonstração da política fascista do governo de SP, que quer a todo custo vender a empresa pública que garante o acesso de mais de 30 milhões de pessoas à água potável e serviços de esgoto e saneamento. Tudo isso para entregar esta indústria a um monopólio privado ligado ao capital estrangeiro e dar rios de dinheiro em forma de lucro a meia dúzia de bilionários.

Matéria em atualização.

 

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