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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

União dos Estudantes Secundaristas de Paulista realiza Congresso de reconstrução

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O Congresso da Uespa reuniu estudantes para discutir os desafios educacionais em Paulista e reativar a entidade. Os debates discutiram sobre opressões nas escolas, a importância dos grêmios estudantis e políticas de assistência. Foram aprovadas propostas para melhorar a educação e foi eleita uma nova diretoria, comprometida com a causa estudantil.

Redação PE


EDUCAÇÃO – No dia 30 de novembro, foi realizado no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Paulista, em Maranguape I, o Congresso da União dos Estudantes Secundaristas de Paulista (Uespa). O congresso reuniu dezenas de estudantes para debater os desafios da educação no município de Paulista e quais os próximos passos a serem tomados pela entidade.

A mesa de abertura contou com a participação de representantes de diversos movimentos sociais, como Amanda Moura, do Movimento de Mulheres Olga Benário, Jesicleyson, da União da Juventude Rebelião (UJR), Jesse Lisboa, da Redação do jornal A Verdade em Pernambuco, e João Rodrigues, diretor de antirracismo da Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet). Estiveram presentes, também, os representantes das entidades estudantis estaduais Kamila Nascimento, presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (Uespe), e Yan Gurgel, diretor da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP).

Na fala de abertura, Yan Gurgel destacou a importância da UEP e da Uespe, que “são entidades fundamentais para defender os direitos dos estudantes, especialmente em um cenário de ataques à educação pública. Por isso, é importante que as entidades lutem lado a lado, pois a educação é uma só e todos os estudantes são afetados pelos cortes no orçamento, pela precarização das condições de ensino e pela falta de assistência estudantil. Somente com a união e a mobilização dos estudantes podemos conquistar uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos os estudantes, sejam de escolas municipais, estaduais ou institutos federais.”

Nos Grupos de Trabalho (GTs), foram debatidos diversos temas: combate às opressões nas escolas, importância da formação de grêmios estudantis, estrutura das escolas e políticas de assistência estudantil. Além da discussão temática, cada grupo elaborou e encaminhou para a aprovação do plenário diversas propostas para cada eixo.

Os estudantes debateram sobre casos de racismo, machismo, homofobia e violência nas escolas, que muitas vezes são ignorados ou minimizados pela direção e pela Secretaria de Educação. Foi destacada a implementação de políticas de combate às opressões, como a inclusão de temas de diversidade nos currículos, a realização de campanhas de conscientização e a garantia de espaços de acolhimento e denúncia. 

Acerca da importância da formação de grêmios estudantis nas escolas como instrumentos de organização e representação discente, os estudantes defenderam a importância dos grêmios para a mobilização em defesa da educação pública, para a realização de atividades culturais, esportivas e sociais nas escolas, e para a articulação com outras entidades estudantis, como a Uespa, a Uespe e a UEP.

A plenária final aprovou as propostas que foram formuladas nos GTs e foi elaborado um documento com as principais demandas levantadas no Congresso, a fim de que a diretoria eleita organize as principais lutas estudantis no município de Paulista. Além disso, foi eleita a nova diretoria da entidade para os próximos dois anos, buscando uma gestão representativa, com estudantes de diversas escolas do município. A nova diretoria é formada por 13 estudantes que assumiram o compromisso de conduzir os trabalhos da entidade nesse novo mandato, tendo Alexandre Joel como presidente.

Alexandre encerra a plenária final: “o que acontece aqui hoje é um marco histórico para a nossa entidade, a Uespa, que estava desativada há anos. Depois de mais de quatro meses de mobilização, ver nosso trabalho fazer efeito é muito gratificante. Quero agradecer a todos vocês que participaram dessa luta e dizer que podemos juntos melhorar a educação do município e do nosso estado”. 

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