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domingo, 28 de abril de 2024

Militar estadunidense ateia fogo ao próprio corpo em protesto contra genocídio em Gaza

Aaron Bushnell, soldado da Força Aérea dos EUA, morreu nesta segunda após se atear fogo ao próprio corpo em frente à embaixada de Israel em Washington. “Palestina Livre!” foram suas últimas palavras antes dar sua vida pela luta contra o genocídio palestino.

Redação


INTERNACIONAL – “Eu sou um membro da Força Aérea dos EUA e não serei cúmplice de um genocídio. Eu estou perto de realizar um ato extremo de protesto, mas comparado com aquilo que o povo da Palestina está vivendo nas mãos de seus colonizadores, meu ato não é nada extremo.” 

Esta foi uma das últimas publicações de Aaron Bushnell, militar de uma base de operações cibernéticas da aeronáutica dos EUA no Texas. O jovem de 25 anos, cometeu seu ato extremo de protesto ateando fogo no próprio corpo em frente à embaixada de Israel, na capital estadunidense. 

O protesto foi a forma que o jovem encontrou para denunciar o papel que seu país, principal potência imperialista do mundo, está cumprindo no genocídio palestino, que já deixou mais de 30 vítimas em Gaza, sendo mais de 70% dos mortos mulheres e crianças. O ato de imolação do soldado é mais um dos milhares de protestos que o povo estadunidense já realizou contra os ataques de Israel e dos EUA contra os palestinos. 

Praticamente todos os sábados, desde outubro do ano passado, dezenas de milhares de pessoas marcham pelas ruas das principais cidades norte-americanas. Sessões do Congresso e comícios eleitorais do presidente Joe Biden já foram interrompidos por manifestantes contra a guerra.

É preciso se mobilizar contra o genocídio

O ato de abnegação de Bushnell mostra a necessidade de se manter a mobilização permanente em defesa do povo palestino. Como o Jornal A Verdade afirmou em editorial de novembro e o presidente Lula afirmou recentemente, as atrocidades que o exército sionista de Israel comete em Gaza são as mesmas que o nazistas cometeram contra judeus, comunistas e dezenas de povos na Europa durante a II Guerra Mundial. 

A mídia burguesa dos EUA e do mundo está escondendo e censurando o ato de sacrifício do jovem Bushnell. É preciso mantermos viva a memória do protesto em que ele deu a vida para realizar, defendendo a libertação da Palestina e o boicote completo à Israel.

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