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sábado, 15 de junho de 2024

Governo de SP prende estudantes que protestavam na ALESP contra as escolas cívico-militares

Na última terça-feira (21), sete estudantes foram violentamente reprimidos e presos durante uma sessão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). Os estudantes protestavam contra o projeto de escolas cívico-militares, do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Na tarde desta quarta, os estudantes foram liberados após audiência de custódia.

Redação


BRASIL – O governo estadual, assumindo mais uma vez uma postura repressiva, colocou a Polícia Militar para enfrentar os manifestantes, que foram espancados com brutalidade. Durante mobilização estudantil, a militante Sofia, da União Juventude Rebelião, junto de mais outros 5 estudantes foram presos injustamente.

A prisão ocorreu nas dependências da ALESP e houve audiência de custódia nesta quarta-feira (22). Após a audiência, os estudantes foram liberados.

Lutar não é crime

A União da Juventude Rebelião, junto aos estudantes e diversos movimentos sociais se mobilizam exigindo a libertação imediata de Sofia e dos demais presos, além da retirada do projeto das escolas cívico-militares. Centenas de manifestantes se concentraram no 27º DP, na rua Demóstenes, 407.

Agora, a vigília está acontecendo no Fórum Criminal da Barra Funda, na Av. Dr. Abraão Ribeiro, 313. Os protestos continuam contra a tentativa do governador fascista Tarcísio de criminalizar o movimento estudantil.

Repressão na ALESP

Não é a primeira vez que o governo Tarcísio coloca a PM para prender lutadores populares na ALESP. Em 6 de dezembro de 2023, quando a Assembleia Legislativa discutiu a privatização da SABESP, a companhia estatal de água e esgoto do estado. Durante essa sessão, a polícia reprimiu violentamente os manifestantes, resultando em espancamentos e prisões arbitrárias. Vivian Mendes, presidente estadual da Unidade Popular (UP) em São Paulo, foi presa ao tentar proteger outros militantes da agressão policial. Junto com ela, Hendryll Luis e Lucas Carvente também foram detidos.

Esses episódios de repressão demonstram um padrão de violência contra os movimentos sociais por parte do governo fascista do Tarcísio de Freitas. As ações policiais são tentativas de conter a oposição às políticas de privatização e restrição de direitos do povo promovidas pelo governo estadual.

Convocação para vigília no Fórum da Barra Funda.
Convocação para vigília no Fórum da Barra Funda. Foto: UJR/Instagram

Diante desses atos de repressão, a União da Juventude Rebelião convoca toda a militância e movimentos sociais para a vigília que está acontecendo no Fórum Criminal da Barra Funda, na Av. Dr. Abraão Ribeiro, 313. A luta pela democracia e educação de qualidade continua.

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