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segunda-feira, 1 de julho de 2024

Israel ataca escola da ONU e mata ao menos 40 pessoas

Na última quarta-feira (5), Israel realizou mais um crime de guerra, ao bombardear uma escola da ONU que abrigava 6 mil refugiados em Gaza. A ação genocida matou 40 pessoas, sendo ao menos 14 crianças, e deixou outras 73 feridas.

Igor Marques | Redação RJ


INTERNACIONAL – Na última quarta-feira (5), o Estado genocida de Israel realizou um bombardeio contra uma escola da ONU, localizada em Nuseirat, região central de Gaza. A escola abrigava milhares de pessoas desalojadas pelos ataques israelenses.

O ataque a essa escola da ONU por Israel vitimou 40 pessoas e outras 73 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Ao menos 14 crianças estão entre os assassinados.

Esse é mais um dos crimes de guerra cometidos por Israel, que já matou milhares de inocentes desde o início do atual conflito. A infundada justificativa dada pelo Estado fascista é de que o prédio servia como uma base do Hamas.

Desde o início do conflito, Israel propaga mentiras para justificar seus crimes de guerra. E mesmo sob a justificativa de que a população é usada como “escudo humano”, não mede esforços para assassinar milhares de inocentes.

O ataque à escola da ONU por Israel faz parte de uma ofensiva na região central de Gaza. Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras, mais de 70 mortos e 300 feridos foram encaminhados para o Hospital de Al-Aqsa.

Karin Huster, coordenadora da ONG em Gaza, afirmou que “O cheiro de sangue na sala de emergências esta manhã era insuportável. Há pessoas deitadas por todos os lados, no chão, fora. Estão trazendo os corpos em sacos plásticos. A situação é insustentável”.

O genocídio praticado por Israel desde outubro já matou mais de 35 mil pessoas, sendo a maior parte delas mulheres e crianças. A prática sionista não deixa nada a desejar em comparação as piores práticas dos nazistas na II Guerra Mundial. Neste cenário, organizações palestinas, movimentos sociais e organizações políticas vem reivindicando a necessidade dos povos do mundo se mobilizarem para enfrentar Israel. 

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