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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Movimento Correnteza reafirma compromisso com a educação pública e vence eleição do DCE UERN

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Iuna Brasil e Lívia Ellen Rodrigues | Mossoró (RN)

Ns dias 21 e 22 de novembro foram realizadas as eleições para a nova diretoria do Diretório Central dos Estudantes Anatália de Melo Alves na UERN. Nesse momento fundamental de aprofundamento da democracia e dos debates políticos da entidade, o Movimento Correnteza, junto a diversos de Centros Acadêmicos e atléticas, reafirmou o seu compromisso com o movimento estudantil ao inscrever a chapa mais representativa do processo eleitoral, contando não só com representantes em todos os campi, mas com centenas de apoiadores inscritos.

Movida pela vontade de manter acesa a chama do movimento estudantil em toda universidade, a Chapa 2 – Ousar Lutar: Raquel Rocha presente! realizou uma jornada de brigadas do Jornal A Verdade atrelada à campanha, vendendo 79 jornais em três campi e levando à vitória nas eleições do DCE com quase 70% dos votos válidos (1294 votos). A Chapa 2 reivindicou o legado de lutas e conquistas da histórica entidade que homenageia a revolucionária potiguar Anatalia de Melo Alves e de Raquel Rocha, militante do Movimento Correnteza e da União da Juventude Rebelião, diretora do DCE da UFRN e da União Estadual dos Estudantes e que enfrentou o sistema capitalista e lutou pela educação pública com ousadia, disposição e disciplina revolucionária.

O caminho para mudar a educação é a luta

Enquanto setores do Movimento Estudantil se aliaram a uma reitoria as demandas báscias dos estudantes como mais espaços de descanso e políticas de assistência estundatil, o Movimento Correnteza provou que é possível ousar mais e que não precisamos nos contentar com o mínimo oferecido por governos e reitorias.

Foi a luta do movimento estudantil, a partir de ocupações, atos, mesas de debate e demais mobilizações amplificadas pela força do DCE Anatália de Melo na gestão “Aos que ousam sonhar”, que garantiu que os estudantes questionassem o sucateamento da educação, as falsas soluções para a fome dos estudantes e conquistassem, então, vitórias essenciais para a universidade, como a reforma do anfiteatro de Natal, a construção do campus de Assú, o projeto arquitetônico dos Restaurantes Universitários em 6 campi da UERN, o orçamento participativo direcionado para a estrutura da UERN, entre muitas outras).

É pelo exemplo de Raquel Rocha, Emmanuel Bezerra, Anatália de Melo Alves e tantos outros lutadores que se norteará a nova gestão do DCE, que tem como perspectiva a ampliação da entidade e a construção de uma luta cada vez mais coletiva, afastada da velha política entreguista e conciliadora, para avançar na construção de um movimento estudantil comprometido com o trabalho persistente e cotidiano, mostrando para os estudantes que o caminho de vitórias é a luta.

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