Neste último dia 12, aconteceu um ato dos trabalhadores da Saúde de Campina Grande (PB). Agentes comunitários de saúde e de combate a endemias (ACS e ACE) reivindicaram a efetivação das progressões dos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), melhores condições de trabalho, pagamentos efetuados em dia e o cumprimento do reajuste do piso nacional.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), Giovanni Freire, “os servidores reclamam da falta equipamentos, salas de vacinas sem ter geladeira, o que prejudica também a população”.
A mobilização teve início às 09h00 com carro de som no pátio da Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande (SMS) e seguiu com um bloco puxado por fanfarra, percorrendo os corredores do prédio ao som da marchinha “me dá um dinheiro aí”.
O cortejo do “Bloco famintos por dinheiro” (referência à Operação Famintos, que investiga desvios de verba da merenda escolar em Campina Grande), fez muito barulho e apontou o desrespeito da SMS e do prefeito Romero Rodrigues (PSD) com os servidores. Existe uma agenda de outros atos organizados pelo Sintab.
Militantes da União da Juventude Rebelião (UJR) e Unidade Popular (UP) estiveram presentes, dando apoio aos trabalhadores, conversando com os presentes e divulgando o jornal A Verdade.
De acordo com o site do Sintab, em 2020, o vencimento-base passou para R$1.400 para os agentes em início de carreira. Sem a progressão atualizada, os ACE e ACS deveriam receber o vencimento de R$ 1.540.
Renan Lutiane, Campina Grande