Em ranking com 40 países, o país ficou com o dobro da média mundial de taxa de desemprego.
Igor Barradas | Redação Rio
BRASIL – A taxa de desemprego do Brasil é a 4ª maior do mundo. É o que revela a agência de risco Austin Rating, em ranking que classificou 40 países do mundo.
Resultado surgiu a partir de dados divulgados do 3º trimestre deste ano. Os dados foram complementados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD).
O índice, que estava perto de 12% antes do início da pandemia, subiu para 14,7% ainda no primeiro trimestre deste ano. Os números da média brasileira hoje são de 13,2%, enquanto a média internacional é de 6,5%.
Desemprego é uma lei do capitalismo
A crise geral do capitalismo é culpada por esta tragédia. O desemprego é uma lei do sistema de exploração capitalista. Atualmente, 14 milhões de pessoas estão desempregadas no país.
A verdade: os mais atingidos tem classe e cor. No estado do Rio de Janeiro, pretos e pardos formam quase 70% dos desempregados, de acordo com o IBGE.
O estado fluminense tinha 1,2 milhão de desempregados no 1º trimestre de 2020. Deste total, 810 mil eram pretos ou pardos. A maioria deles são atingidos pela pobreza, fome e miséria.
A realidade é dura. Mesmo assim, leva os desempregados a unirem-se a lutar por trabalhos dignos e melhores condições de vida.
Os brasileiros não podem consentir essa situação. Cada vez fica mais claro que este governo é um governo dos patrões. Também fica claro que o desemprego é uma política injusta. Ela serve apenas para rebaixar o salário dos operários.
Saída será construída na luta
Para lutarem contra essa situação, os desempregados têm a sua unidade. Também devem ter a sua organização.
No Brasil, o aumento do desemprego é agravado pelo fascismo. Para reprimir os trabalhadores, os ricos procuram resolver seus problemas internos aumentando a opressão.
Enquanto crescem os problemas, cresce também o descontentamento e a indignação. E o descontentamento provoca mobilizações populares. Isso é visto em nosso país e em todo mundo. Os enormes protestos contra o governo do ex-capitão Bolsonaro são um exemplo disto.
É necessário um governo revolucionário dos trabalhadores. Com um governo deste tipo, o desemprego e todos os problemas sociais terão seu fim. Só sob o socialismo não há crises e a população pode ter uma vida segura.