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sábado, 27 de julho de 2024

Empresários do agronegócio devem pagar pelo vandalismo fascista em Brasília

Ataque fascista no Distrito Federal foi financiado por empresários do agronegócio, que viabilizaram transporte e alimentação para os bandidos. Empresários devem pagar a conta da destruição, além de serem presos e responsabilizados por seus crimes.

Igor Barradas | Redação RJ


BRASIL Neste domingo (8), vândalos fascistas invadiram a capital federal. O objetivo era realizar um golpe e implementar uma ditadura militar no Brasil, visando perseguir e assassinar lutadores sociais, patriotas, mulheres, estudantes e trabalhadores.

O ataque foi orquestrado com total cumplicidade das forças armadas e da polícia. Caravanas de várias partes do país junto com os grupos pedindo intervenção militar entraram com facilidade na cidade.

Não houve nenhuma resistência para ocupar o congresso nacional, o STF e o palácio do planalto. Os bandidos, escoltados pela Polícia Militar do governo do Distrito Federal, foram do Eixo Monumental até a Esplanada dos Ministérios a pé, chegando nos prédios dos três poderes.

Obras artísticas, vidros e mobílias destruídas 

Na invasão, os bandidos fascistas mostraram sua aversão contra o povo e a cultura brasileira, destruindo obras de arte que se encontravam no caminho. Aproximadamente 20 obras foram destruídas ou roubadas, algumas com mais de 100 anos de história. 

Ao entrar no domínio federal, fizeram questão de esfaquear o quadro ‘Mulatas’, de Di Cavalcanti, de depredar a estátua ‘A Justiça’, feita pelo artista belo-horizontino Alfredo Ceschiatti em 1961. Roubaram também a escultura de bronze ‘A bailarina’ feita em 1920 por Victor Brecheret. 

Demonstrando sua vontade de retomar um regime de perseguição no Brasil, quebraram o painel “Araguaia”, vitral de Marianne Peretti, que relembra a memória dos que tombaram durante a ditadura militar fascista de 1964.

Quem financiou o vandalismo fascista?

A verdade é que o financiamento transporte e a alimentação garantida para os bandidos golpistas não surgiu do nada, e tamanho dinheiro não caiu de uma árvore. O ataque, repudiado pelo povo brasileiro, logo foi identificado como financiado por empresários do agronegócio.

Esses mesmos empresários que apoiaram a destruição de patrimônio público, enchem seus bolsos de dinheiro enquanto lucram com a fome do povo brasileiro. Além disso, os ricos do agronegócio financiam atos antidemocráticos desde o ano passado.

A informação foi confirmada pelos próprios vândalos fascistas, que admitiram que foram financiados para realizar os atos golpistas de domingo. Trinta dos 204 autuados no domingo afirmaram que receberam financiamento de “gente do agro”.

Não cabe ao povo pobre do Brasil pagar pela depredação de uma minoria de ricos que não produzem nada, mas ganham rios de dinheiro com a exploração e a fome. Nada mais justo, portanto, que os empresários golpistas sejam presos e paguem a conta do vandalismo fascista.

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