Cuidar dos filhos e das tarefas do lar é visto, até os dias atuais, como um trabalho feminino; inclusive, estendendo as obrigações para as filhas e irmãs, que possuem o papel de limpar a bagunça do irmão. Muitas vezes, mulheres que estão em relacionamentos com homens (seja um casamento ou um namoro) se veem subordinadas à posição de “segundas mães”: monitorando o tempo que os parceiros passam no videogame, preparando a comida e cuidando dos serviços domésticos sem qualquer tipo de ajuda do homem ao seu lado.
“Não é o trabalho feminino em si que rebaixa os salários ao entrar em competição com o trabalho masculino, mas sim sua exploração pelos capitalistas que dele se apropriam.”.
– Clara Zetkin (1857-1933).
Um total de 428 casos de ataques foram computados – incluindo dois assassinatos –, o que representa um aumento de 105,77% em relação a 2019, ano em que já havia ocorrido um grande crescimento das violações à liberdade de imprensa no país.
Larissa Mayumi,
Movimento de Mulheres Olga Benario
SÃO PAULO - A imprensa feminista no Brasil foi um instrumento importante para o avanço das lutas políticas gerais...
No dia 25 de novembro, o Jornal A Verdade, representado pelo jornalista Rafael Freire, participou do Seminário Internacional “Comunicação Emergente e a Transformação Social em 2020”, promovido em plataforma virtual pela Universidade Técnica de Cotopaxi, Equador. O evento contou com uma extensa programação, entre os dias 24 e 27, e mobilizou cerca de quatrocentos participantes em cada mesa de debates, sobretudo estudantes de Jornalismo.
“Nos lançamos a mais um desafio: transformar, ainda no primeiro semestre de 2021, A Verdade num jornal quinzenal, mais dinâmico, ainda mais combativo e comprometido com a luta dos trabalhadores e da juventude pelo socialismo.”
Mesmo com as dificuldades surgidas com a pandemia, como o isolamento social, o Jornal A Verdade foi impresso e distribuído por todo o país. Neste período, as brigadas nos trens e praças deram lugar ao porta a porta nos bairros, à abordagem individual nas filas da Caixa Econômica, nos pontos de ônibus, feiras de rua e ao trabalho em conjunto com a rede de solidariedade do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Toda uma logística de distribuição foi montada para garantir que todos os militantes, colaboradores, leitores e assinantes do jornal continuassem recebendo A Verdade em casa.