No último mês de agosto, foi aprovado o Acordo Coletivo de Trabalho dos atendentes de telemarketing da empresa Atento do Estado de São Paulo. Apontado como uma vitória pelo Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo (Sintetel), o acordo é extremamente rebaixado e mantém a categoria entre uma das com maiores níveis de exploração.
Com origem na empresa Correio-Mor, fundada em 1663, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), fundada em 1969 e mais conhecida como Correios, é uma empresa pública federal que executa o sistema de envio e entrega de correspondências no Brasil, além da distribuição de encomendas em todo o território nacional, entre outras inúmeras funções. Os Correios empregam 109 mil pessoas, sem contar os terceirizados, e é a única empresa a estar presente em todos os municípios do país.
Nos discursos da mídia burguesa sobre a universidade pública a intenção de convencimento é apenas uma: a aprovação do Enem ocorre pela meritocracia, ou seja, se você foi um aluno estudioso e dedicado, ingressará na universidade; caso não entre, o problema está no aluno, que não dedicou tempo necessário a sua educação.
Esse pequeno retrato das dificuldades de uma professora e de uma mãe de alunos sintetiza o que milhões de profissionais da Educação e pais do país inteiro estão passando nesta pandemia, desamparados por um governo que dedica todas as suas atenções e preocupações aos bancos e grandes empresas enquanto o povo brasileiro padece de Covid-19, sem renda e sem emprego, agarrando-se à esperança de dias melhores, que só virão com muita luta.
A situação não está fácil para o povo pobre e trabalhador de Florianópolis. Os baixos salários não acompanham o preço necessário para viver na “Ilha da Magia”. O aluguel é um dos mais caros do país e a cesta básica é a terceira mais cara entre as capitais. Além disso, o transporte público é caro e ineficiente. E, em plena pandemia, o desemprego só cresce, fazendo com que muitos estejam trabalhando na informalidade, sem nenhuma garantia do amanhã.
Francisco Carvalho é pré-candidato à Câmara de Vereadores de Teresina. Carvalho tem 40 anos, é trabalhador do sistema de transporte coletivo e militante do Movimento Luta de Classes. Filho de pais maranhenses, aos dois anos, com a separação dos pais foi morar com seus avós em Valença do Piauí. Como muitas crianças e jovens pobres, desde cedo teve que trabalhar para ajudar sua família, vendendo picolé. Aos 13 anos, voltou para Teresina com sua mãe e irmãos em busca de mais oportunidades de emprego para melhorar as condições de vida da família.
O Diretório Municipal de Natal (RN) aprovou os nomes de Samara Martins e Francisco Dias como pré-candidatos a vereador nas Eleições 2020. Lutadores populares comprometidos com as causas do povo pobre e preto, ambos representarão em suas campanhas a construção coletiva de uma alternativa para a capital potiguar.
Lançamos também em Passo Fundo a pré-candidatura da companheira Milena Moretto. Estudante de História, militante da União da Juventude Rebelião e do Movimento de Mulheres Olga Benario, Milena esteve à frente das lutas por direitos das mulheres e da juventude na cidade. O momento nos exige disposição e coragem e isso os militantes da Unidade Popular e o nosso povo da periferia, a classe trabalhadora, têm de sobra.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 40,9 milhões de pessoas querem trabalhar, mas não conseguem emprego. São homens, mulheres, jovens que precisam se alimentar, vestir, pagar luz, água, mas, mesmo colocando seus músculos, sua energia, sua inteligência e capacidade à venda no mercado, ouve que “não há vagas”. Os patrões, os banqueiros ficaram mais ricos durante a pandemia, mas negam emprego àqueles que só podem viver se tiverem um trabalho e receberem um salário.
Manaus é refém do modelo da Zona Franca, não podendo sair desse sistema sem sofrer grandes reveses. Nós, enquanto defensores do proletariado, devemos defender a indústria manauara não do jeito que ela é, mas uma indústria necessária para atender as necessidades e desejos da classe trabalhadora, que não prejudique o meio ambiente e que seja capaz de oferecer novas tecnologias necessárias para o avanço da sociedade.
Mesmo com as dificuldades surgidas com a pandemia, como o isolamento social, o Jornal A Verdade foi impresso e distribuído por todo o país. Neste período, as brigadas nos trens e praças deram lugar ao porta a porta nos bairros, à abordagem individual nas filas da Caixa Econômica, nos pontos de ônibus, feiras de rua e ao trabalho em conjunto com a rede de solidariedade do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Toda uma logística de distribuição foi montada para garantir que todos os militantes, colaboradores, leitores e assinantes do jornal continuassem recebendo A Verdade em casa.