Nossa juventude está repleta de jovens mulheres comunistas que possuem revolta e comprometimento em mudar a situação atual e para tal é de extrema necessidade que estas jovens se organizem numa juventude comunista.
No Brasil, 25% das meninas entre 12 e 19 anos deixam de ir à escola pela falta de absorventes, o que leva muitas a recorrerem a outras opções, como miolo de pão, papel, pano e até absorventes de outros ciclos são usados para frear o sangue menstrual.
O planejamento funcionalista urbano cria espaços de constrangimento e confinamento das mulheres, que impedem o acesso físico de corpos femininos a determinados locais da cidade. É crucial o movimento das mulheres dentro da luta de classes a fim de quebrar os entraves do sistema capitalista e gerar uma verdadeira libertação.
Negar o direito ao aborto é uma forma de opressão, controle e perseguição às mulheres, cujo direito ao próprio corpo ou à decisão de ter filhos é posto à mercê do Estado para a manutenção do sistema capitalista.
Na Polônia, em 2016, iniciou-se um movimento grevista feminino, em que milhares de mulheres se organizaram para realizar paralisações e marchas em oposição à proibição do aborto. Chegando a outros países, como na Argentina, através da campanha “Ni Una Menos” (Nem Uma a Menos), se alastrando para a Itália, Espanha, Brasil, Turquia, Peru, Estados Unidos, México, Chile e dezenas de outros, a luta de mulheres por uma nova sociedade, embarcando reivindicações pontuais contra políticas neoliberais que atacam a autonomia e os direitos das mulheres.
Em todo mundo, casos de abuso e violência contra as mulheres acontecem diariamente. A campanha Onde Dói está mobilizando mulheres para denunciar essa violência...