A inflação nos países da UE subiu para um recorde de 11,5% em outubro.
Katharina Kirsch-Soriano da Silva | Viena (Áustria)
A Europa reúne alguns dos...
Entre os itens corriqueiros estão alimentos, vestuários e serviços em geral. Para 83% da população, a conta de energia passou a pesar mais no orçamento nos últimos 12 meses.
Ex-capitão será o primeiro presidente desde a criação do Real a terminar gestão com salário mínimo valendo menos do que quando iniciou o governo
HERON...
Aumento de 19% atinge principalmente as famílias trabalhadoras, que dia após dia estão sendo obrigadas a ter que escolher entre pagar a conta de gás ou colocar comida na mesa.
Apesar de o governo Bolsonaro se esforçar para jogar a responsabilidade pelo descontrole da inflação nos outros, a maioria do povo tem certeza de que a culpa é do ex-capitão. Segundo pesquisa divulgada pelo Datafolha, em março, 75% da população afirmam que Bolsonaro é o principal responsável pelo aumento do custo de vida.
O sistema de transporte público de Campos sempre foi alvo de reclamações constantes da população. Ônibus precários, velhos, lotados e desconfortáveis, que muitas vezes atrasam e não chegam na hora certa. Agora, com a passagem custando R$ 3,50, muitos não terão mais condições de pagar a tarifa.
O agronegócio é a versão moderna do latifúndio colonial. Completamente integrado ao mercado internacional, o agronegócio funciona como um enclave produtivo no território nacional. Como tal, tem pouco ou nenhum interesse com o abastecimento e o desenvolvimento do país. Enquanto este for o modelo dominante do campo, o aumento dos preços dos alimentos em meio ao crescimento do setor agropecuário não será uma contradição. Ao contrário, é o resultado esperado.
O aumento é consequência da impossível política de preços da companhia, que expõe o país às flutuações do preço do petróleo no mercado internacional, à taxa de câmbio (valorização do dólar) e à inflação, levando as famílias pobres a ter que escolher entre comprar o botijão de gás ou a comida.
Na cidade de São Paulo, o percentual de comprometimento da renda chega a 62,85%. O pacote de arroz de cinco quilos, que há dois anos custava em torno de R$ 12,00, em janeiro estava sendo vendido por R$ 24,02, de acordo com o Procon-SP.