UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quinta-feira, 13 de março de 2025

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Lei contra a violência às mulheres é aprovada na Argentina

Mais uma vitória para o movimento de mulheres da Argentina que há anos luta pela aprovação de uma lei destinada às vítimas de violência. O movimento “Ni una Menos” (Nem uma a menos) começou com milhares de manifestações organizadas por diversos movimentos feministas, sindicatos, entidades estudantis, associações de bairros, partidos políticos que desde junho de 2015 fazem denúncias em ruas, escolas, universidades e bairros à crueldade da violência machista e dos feminicídios no país.

“Alegria na luta revolucionária”

No dia 7 de junho, um domingo, o Brasil foi palco de diversas manifestações que clamavam pela proteção das vidas pretas e periféricas, pelo enfrentamento ao fascismo, pela justiça, pelo fim da polícia militar, pela abertura dos arquivos da ditadura e pelo fora Bolsonaro. Em São Paulo, a manifestação ocorreu no Largo da Batata, zona oeste da capital e, como no resto do país, os militantes da Unidade Popular pelo Socialismo (UP), da União Juventude e Rebelião (UJR), do Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB), do Movimento de Mulheres Olga Benário e do Movimento Luta de Classes (MLC) estavam presentes em peso. Ao fim do ato, a presidente estadual da UP, Vivian Mendes, conversou com os companheiros de luta, relatando nosso papel histórico, homenageando aquelas e aqueles que lutaram antes de nós e evidenciando nosso importante papel de vanguarda na busca do poder popular e no enfrentamento ao fascismo proeminente no Brasil de hoje. Ao fim de sua fala, os militantes utilizaram palavras de ordem e cantaram saudando a organização e a luta do partido e dos movimentos ali presentes. Naquele momento eu reparei na alegria coletiva daquelas pessoas, transbordando uma força que me deixou arrepiada.

Saúde, política e economia: vidas não se negociam

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”. Podemos ver nessa definição uma ampliação da ideia de saúde. Essa visão, adotada também pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, coloca, juntamente com o bem-estar físico, o estado de saúde mental e a situação social do indivíduo. Ou seja, procura enxergar o ser na sua totalidade, além dos seus sinais vitais, como ele se sente, onde mora, do que se alimenta, se tem uma rede de apoio com que contar, além de outros determinantes sociais.

Mauá: uma cidade de trabalhadores

A décima primeira maior cidade do Estado de São Paulo, localiza-se no chamado Grande ABC Paulista. É um importante centro industrial, com empresas de diversos setores, como químico, metalúrgico, petroquímico e da louça. Em 2018, ficou na 62ª colocação no ranking nacional do Produto Interno Bruto (PIB). Mesmo sendo uma cidade tão grande e importante, Mauá é a cidade com os piores indicadores sociais da região, com grandes periferias e carências de serviços públicos para a população. Segundo o site oficial da própria Prefeitura, são gastos apenas R$ 1 mil por ano com cada cidadão em serviços como saúde, educação, assistência social, segurança, desenvolvimento econômico, trabalho e renda, entre outros.

Movimento de mulheres realiza campanha de apoio às diaristas

Desde o início da pandemia da Covid-19, o Movimento de Mulheres Olga Benário está realizando uma campanha nacional direcionada para trabalhadoras domésticas e diaristas. A “Campanha de Apoio a Diaristas” tem como objetivo construir um fundo para a compra de cestas básicas, produtos de higiene e limpeza, além de fraldas e remédios, itens que são necessários para muitas mulheres que estão desempregadas e que, em função da quarentena, estão sem renda.

Diário de uma mãe solo

Nos primeiros meses após o nascimento das crianças, pensava nele, o genitor, principalmente nos momentos mais difíceis. Tinha muita raiva por ele não estar dividindo aquela carga comigo. Nos bons momentos, às vezes refletia: ele não está vivenciando nada disso, que pena para ele. Com o tempo, felizmente, a raiva foi se transformando em perplexidade frente à sua ausência presencial, afetiva e econômica. Talvez ainda estivéssemos juntos se eu tivesse feito pouco caso da falta de participação dele na gestação e perdoado sua traição. Só que estaria bem mais sobrecarregada e emocionalmente frágil do que estou hoje. Mãe solo, de uma forma ou de outra.

Casos de violência doméstica aumentam durante quarentena

A pandemia de coronavírus trouxe muita preocupação. Porém, não é apenas o contágio do vírus que assusta. Os problemas sociais que já enfrentávamos antes tendem a se agravar neste período. Um destes problemas é a violência contra a mulher.

O combate às opressões

Dentro do capitalismo, qualquer proposta de libertação não passará de ilusão, serão suaves sopros numa lógica de cruel exploração do proletariado.

Carta | 1,6 milhão de mulheres sofreram violência

Carta anexada à página 10 da edição 224 impressa do Jornal A Verdade.

Clara Zetkin e a luta pelo socialismo

“Zetkin considerava essa tarefa a mais primordial das feministas socialistas e teve grande participação na campanha de sindicalização das operárias, parcela que representava mais da metade da mão de obra industrial da Alemanha, sem a qual não se poderia pensar uma nova sociedade.”

A necessidade vital dos quadros na luta política no Alto Tietê

É preciso, por fim, compreender que, de todos os capitais preciosos que existem no mundo, o mais precioso e o mais decisivo, são as pessoas, os quadros. É preciso compreender que, nas nossas condições atuais, “os quadros decidem tudo.” – Josef Stálin: O Homem, o Capital Mais Precioso.

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