Hendryll Luiz e Maria Amanda - Associação Regional dos Estudantes Secundaristas do Grande ABC
ABC PAULISTA - Na terça-feira da semana passada, 12, aconteceu uma...
Leticia Moura SÃO PAULO - Na sociedade capitalista que nós vivemos, as mulheres mães, sobretudo as mulheres trabalhadoras, carregam a responsabilidade de cuidar dos...
No dia 19 de outubro, foi assinado, o Decreto Nº 1851 que estabeleceu, entre outras questões, a reabertura das atividades de berçários e ensino da primeira infância para crianças de 0 a 5 anos de idade. As atividades poderão retornar seguindo as recomendações e protocolos estabelecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, e com a limitação da capacidade máxima de alunos em 30%.
Verdade seja dita: no governo de Bolsonaro, 41 milhões de brasileiros querem trabalhar, mas não encontram emprego e a carne é tão cara que foi substituída pelo ovo. Também quatro em cada dez famílias brasileiras vivem com insuficiência alimentar, isto é, passam fome, constata o IBGE. Mesmo sabendo deste sofrimento do nosso povo, o amigo dos banqueiros e seus generais fascistas reduzem o valor do auxílio emergencial para R$300,00, valor que não compra nem uma cesta básica, e numa canetada exclui 5,7 milhões de desempregados do auxílio emergencial. Não bastasse, traidores da pátria que são, obedecem a todas as ordens dos EUA e da oligarquia financeira. Claro está, portanto, que ou Brasil se livra deste mal chamado Bolsonaro ou este mal continuará destruindo o Brasil.
Nos discursos da mídia burguesa sobre a universidade pública a intenção de convencimento é apenas uma: a aprovação do Enem ocorre pela meritocracia, ou seja, se você foi um aluno estudioso e dedicado, ingressará na universidade; caso não entre, o problema está no aluno, que não dedicou tempo necessário a sua educação.
Esse pequeno retrato das dificuldades de uma professora e de uma mãe de alunos sintetiza o que milhões de profissionais da Educação e pais do país inteiro estão passando nesta pandemia, desamparados por um governo que dedica todas as suas atenções e preocupações aos bancos e grandes empresas enquanto o povo brasileiro padece de Covid-19, sem renda e sem emprego, agarrando-se à esperança de dias melhores, que só virão com muita luta.
Embora o evento tenha ocorrido na modalidade online, para a segurança de todas, a atividade conseguiu gerar grande troca de conhecimento entre as que já compunham o núcleo do Olga na UFABC e as ingressantes, estas que vieram a se somar na construção do Movimento e caminham juntas na formação e elevação de consciência do coletivo, em prol das causas das mulheres estudantes, mães e trabalhadoras.
Nesse cenário em que vários dos nossos direitos estão sendo cortados e as opressões tem aumentado, é necessária a nossa organização. Derrubar um sistema que se estrutura sob explorações e a construção de uma nova sociedade, onde as mulheres sejam livres, de fato, é dever de quem se indigna diante das mazelas criadas pelo capitalismo! Por isso, convidamos todas as mulheres, em especial as secundaristas a se organizarem com a gente, para juntas, criarmos resistência às injustiças que vivemos e construirmos uma sociedade onde a vida valha mais do que o lucro.