É urgente a mobilização dos movimentos sociais e das organizações populares em volta da pauta da garantia dos direitos dos moradores das favelas e, sobretudo, das crianças das comunidades.
Para a manutenção da opressão sobre o povo trabalhador interessa também esta divisão em territórios, dominados por diferentes grupos. Mas, é necessária a reflexão das moradoras e moradores de favelas de que são todas e todos iguais na divisão de classe e que a união e organização são a única saída para evitar mais tragédias como esta.
O Movimento Luta de Classes (MLC), que encabeçou desde o início esse processo de ruptura com o sindicalismo pelego, se orgulha de ver consagrado o Sindisep-RJ como alternativa sindical em defesa dos interesses dos servidores federais do Rio de Janeiro.
Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo a realização de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro enquanto durasse a pandemia, levantamento aponta que quase 800 pessoas foram assassinadas pelas forças policiais nas favelas cariocas no último ano.
“O governo tem feito todos os movimentos para montar uma milícia própria para defender seus interesses golpistas e garantir sua manutenção no poder, custe o que custar.”
Apesar de realizarem um serviço essencial à população e continuarem, mesmo com a pandemia, nas ruas se expondo ao vírus e lidando com lixo contaminado, os trabalhadores da limpeza urbana do Rio de Janeiro não foram inseridos no grupo prioritário de vacinação.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), um a cada nove fluminenses são obrigados a sobreviver com apenas R$246 mensais. Estado é o mais desigual e o quarto com o maior número de desempregados do país.
O camelô André Constantine foi detido arbitrariamente por um policial militar ao criticar a violência da PM-RJ e da Guarda Municipal contra os trabalhadores ambulantes.