Edival Nunes Cajá, Presidente do Centro Cultural Manoel Lisboa e membro do Comitê Central do Partido Comunista Revolucionário, fala sobre o contexto político de quando se tornou militante comunista.
Redação Nacional
Jornal A Verdade
PERNAMBUCO – Entre várias outras questões, Cajá cita o plebiscito do Jango em 1963, o golpe de 64, o decreto lei da Ditadura que pôs na ilegalidade as entidades estudantis, a tentativa de privatizar as universidades brasileiras com o acordo MEC-USAID, o endividamento do Brasil promovido pelos generais fascistas e a luta pela liberdade.
Do ponto de vista da formação, a passagem pelo seminário, a leitura do livro Rebelião dos Anjos de France Anatole, o contato com as idéias do cristianismo primitivo e, por fim, do marxismo-leninismo foram moldando a personalidade de Cajá e lhe chamando ao ingresso em um partido revolucionário.
Cajá conta de uma passagem em sala de um diretor da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) decisiva para sua militância e de como finalmente encontra o PCR e decide dedicar sua vida à construção do Socialismo em nosso país.
Obrigada companheiro, Cajá! Por dedicar uma vida inteira a formação política de tantas pessoas, assim como eu, brotando em cada um a semente da luta por um mundo mais justo!