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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Unidade Popular discute o direito humano de morar dignamente em São Bernardo do Campo

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A conclusão do debate foi de que é papel da Unidade Popular continuar participando e fortalecendo a luta em defesa da moradia que têm se desenvolvido na cidade, realizar uma grande campanha de denúncias sobre a política criminosa da prefeitura de despejar as famílias e da falta de um plano de combate ao déficit habitacional da cidade, além de agitar, entre o povo, a necessidade de construir uma revolução social no país, para poder assim acabar com todo tipo de exploração e garantir os direitos do povo.

Redação São Paulo
Jornal a Verdade


Fotos: Jornal A Verdade

SÃO PAULO – O Diretório Municipal da Unidade Popular pelo Socialismo em São Bernardo do Campo realizou nesse sábado (15) uma plenária para discutir a luta pela moradia na cidade, que contou com participação do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), do Movimento de Moradia Regional do Centro (MMRC) e do Sindicato dos Servidores Municipais de São Bernardo (SINDSERVSBC).

A discussão sobre o tema é urgente, uma vez que a política habitacional do Prefeito Orlando Morando (PSDB) é só uma: despejar as famílias pobres. Trata-se de um descaso completo com os trabalhadores e as trabalhadoras sem teto do município, que além de sofrerem com a política de despejos sistemáticos não contam com nenhum apoio do poder público para enfrentar os alagamentos e deslizamentos de terra, constantes na periferia e no centro da cidade.

Na discussão, que contou com muita participação de todos os presentes, Victoria Magalhães, coordenadora estadual do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), lembrou que o problema da moradia é um problema nacional, que é fruto de 520 anos de exploração do povo brasileiro e da falta de investimento em infraestrutura dos sucessivos governos que tivemos em toda nossa história. Vitor Monteiro, do MST, acrescentou que nos últimos anos, com os governos dos fascistas Temer e Bolsonaro, nenhuma ocupação rural foi reconhecida como assentamento pelo Governo Federal, demonstrando o compromisso desses governos em combater o direito do povo pobre à terra e à moradia.

Já Osmar Testa e Lucas Barbosa, do diretório municipal da Unidade Popular, defenderam que ocupar é o caminho para vencer os governos que abandonam o povo. Segundo Lucas: “a luta pela moradia é uma luta política, de classe, contra aqueles que colocam o lucro acima da vida das pessoas. Por isso, só pode ser feita através do enfrentamento, com ocupações e com muita organização e espírito coletivo.”

Fotos: Jornal A Verdade

A conclusão do debate foi de que é papel da UP continuar participando e fortalecendo a luta em defesa da moradia que têm se desenvolvido na cidade, realizar uma grande campanha de denúncias sobre a política criminosa da prefeitura de despejar as famílias e da falta de um plano de combate ao déficit habitacional da cidade, além de agitar, entre o povo, a necessidade de construir uma revolução social no país, para poder assim acabar com todo tipo de exploração e garantir os direitos do povo.

Sobre o papel da Unidade Popular nessa luta, João Coelho, Coordenador Estadual do MLB e militante da UP em São Bernardo, declarou que “é preciso lembrar que a origem do nosso país é o roubo das terras dos povos originários pelos invasores portugueses e que, desde então, a terra segue concentrada nas mãos de poucos, dos capitalistas e latifundiários, dos herdeiros daqueles que massacraram os povos indígenas e hoje massacram a população pobre. Por isso é necessário tomar a terra de quem nos explora e entregar pra quem trabalha e precisa de moradia; e isso, só será possível através da organização do nosso povo e da construção do socialismo em nosso país. Por isso a Unidade Popular, o partido dos pobres, deve organizar cada família sem teto nas periferias da cidade e construir uma intensa luta pelo direito humano de morar dignamente, contra os governos reacionários das cidades e contra o fascista Bolsonaro, em defesa de um governo popular e do socialismo.”


Fotos: Jornal A Verdade









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