UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Unidade Popular realiza ato contra abertura das escolas no Ceará

Outros Artigos

MANIFESTAÇÃO – Ato contra abertura das escolas em Fortaleza, em frente ao Palácio da Abolição, sede do governo do Estado. (Foto: Claudiane Lopes/Jornal A Verdade)
Redação Ceará
Jornal A Verdade

FORTALEZA (CE) – Na manhã de sexta (04), a Unidade Popular (UP) organizou um Ato contra abertura das escolas na capital do Ceará em frente ao Palácio da Abolição (Sede do governo do Estado), reivindicando contra a reabertura das escolas sem que haja vacina. Se somaram a essa luta, o Movimento de Lutas nos Bairros Vilas e Favelas (MLB), Movimento de Mulheres Olga Benario, Movimento Correnteza, Movimento Luta de Classes (MLC), União da Juventude Rebelião (UJR) e o Centro Cearense de Cultura Manoel Lisboa.

O ato tinha como finalidade de pressionar o governador Camilo Santana (PT) que está cedendo às pressões dos donos de escolas privadas que anunciou no dia 28 de agosto, a abertura das escolas com aulas presenciais da educação infantil retornará a partir do 1 de setembro. Mas infelizmente, mais uma vez, o governo estadual recebeu com um aparato repressivo desproporcional para conter dezenas de cidadãos, que apenas estavam usufruindo o seu direito constitucional de livre expressão. A polícia Militar tentou impedir fotos e vídeos do ato indo na contramão da liberdade de expressão.

Apesar do estado do Ceará ainda sofrer com a pandemia da Covid-19, ainda não é o momento de voltarmos às atividades escolares presencialmente é o que alerta a campanha estadual da UP “Volta às aulas sem vacina, é promover chacina!”. A campanha vem sendo realizada em diversos bairros populares, entre os estudantes, nos trabalhadores da educação e nas redes sociais.

UNIDADE – O Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) se somou à campanha “Volta às aulas sem vacina, é promover chacina!” (Foto: Claudiane Lopes/Jornal A Verdade)

A pré-candidata a prefeita de Fortaleza, Paula Colares ressaltou a importância da campanha “Somos a favor da vida, e, sabe-se, que a reabertura das escolas poderá ocasionar uma nova onda de contaminação no nosso estado, como ocorreu na cidade de Manaus onde diversos professores e alunos foram infectados com o vírus, não podemos correr o risco de perder as nossas vidas” afirmou ela.

MULHERES EM LUTA – O Movimento de Mulheres Olga Benario participa do Ato contra a abertura das escolas no Ceará. (Foto: Claudiane Lopes/Jornal A Verdade)

Mesmo com toda truculência da Polícia Militar foi protocolado um ofício exigindo as reivindicações: retorno presencial apenas com vacina; auxílio financeiro para estudantes enquanto durar a pandemia; reforma das escolas e testagem dos profissionais da educação. Depois da saída na sede do governo, os militantes foram com faixas, cartazes e bandeiras denunciar a abertura das escolas nas ruas, tendo uma grande receptividade da população de Fortaleza.

Conheça os livros das edições Manoel Lisboa

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Matérias recentes