Articulação Povo na Rua Fora Bolsonaro, movimentos sociais, partidos políticos de esquerda e organizações populares estão convocando atos nas periferias de todo o país para o próximo sábado, dia 23 de outubro.
Cadu Machado
FORA BOLSONARO – Para o povo trabalhador, a juventude preta, as mulheres, os movimentos sociais e partidos comprometidos com a luta de classes, é urgente a derrubada do Governo Bolsonaro e seus militares fascistas.
Por esta necessidade, a articulação Povo na Rua Fora Bolsonaro, em unidade com movimentos sociais, mandatos populares e partidos de políticos, está convocando mais um ato contra o governo genocida, para o próximo sábado (23). Dessa vez os atos estão marcados para acontecer nas periferias, pautando principalmente a carestia de vida, a fome, o desemprego e a miséria do povo.
O povo não aguenta mais
Já são mais de 15 milhões de pessoas desempregadas nosso país e mais de 30 milhões sobrevivendo de bicos. Neste cenário, cerca de 100 milhões de brasileiros e brasileiras não sabem se vão ter o que comer e como vão alimentar seus filhos.
O preço dos alimentos sobe diariamente. O gás de cozinha já ultrapassa os 100 reais. O litro da gasolina já custa mais de 7 reais na maioria das cidades. Nas últimas semanas temos visto cenas revoltantes de trabalhadoras e trabalhadores se aglomerando nas filas do osso e em caminhões de lixo para recolher carcaças. Além das 33 milhões de pessoas não têm onde morar e vivem completamente vulneráveis.
Neste mesmo Brasil, a família de Bolsonaro e o alto comando das Forças Armadas fazem farra com o dinheiro público, compram mansões, comem picanha de R$ 1.800 o quilo e os soldados do exército tomam banho com leite condensado. No comando do Ministério da Economia, Paulo Guedes faz fortuna com contas secretas em paraísos fiscais e fez os bancos lucrarem mais de 60 bilhões de reais em 2020.
Para Vivian Mendes, presidente da Unidade Popular (UP) em São Paulo, “A verdade é que se trata do governo mais corrupto da história do país, disputando esse posto apenas com o período da Ditadura Militar. Por isso e pela situação que nosso povo vive, não podemos mais esperar para derrubá-los.”
Por tudo isso, é hora de ir às ruas novamente, gritar pelo fim desse governo e construir um ato nacional para o dia 23 de outubro com objetivo de concentrar a luta nas favelas e dialogar com quem mais sofre os efeitos da política fascista de Bolsonaro.
Já são mais 40 atos marcados em cidades de norte a sul do país
Em São Paulo, o ato está convocado para as 10 horas da manhã, no Largo São Mateus, na Zona Leste da capital. No Rio de Janeiro o ato também está programado para as 10h e será realizado no Viaduto Negrão de Lima, Madureira.
Fortaleza e Aracaju programaram a manifestação para as 9h. Belo Horizonte, Porto Alegre e Goiânia têm manifestações confirmadas para as 15h. Também estão programados atos para Florianópolis (14h), Maceió (16h), Petrópolis (17h), São Gonçalo (10h) e muitas outras cidades pelo país.