UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Carta: Os filhos de quem luta

Gabriela Valentim


CARTA – “…ressuscita –me, para que ninguém mais tenha de sacrificar-se por uma casa, um buraco..”

A primeira vez que escutei, e já faz um tempo, o belíssimo poema de Maiakovski e interpretado pela bela voz de Gal Costa, O Amor, defende a esperança de um mundo socialista, a mudança das relações sociais e colocando na ordem as prioridades humanas.

Fico olhando para meu filho que cresceu e cresce em espaço coletivo, e vejo quanto essa letra faz sentido, quantas opiniões diariamente se desenvolvem do ponto de vista de classe. Uma criança que fará 6 anos, se coloca atenta a questionar o  porquê da fome e que o Exército Vermelho venceu os nazistas e os ricos, e que canta partes da Internacional, e que já entendeu que os pais são diferentes dos outros pais. 

Assim como o pequeno Manoel, as crianças que vivem sob a influência dos comunistas são mais atentas e sensíveis, questionam o porquê do mundo ser tão injusto. É uma alegria vê-lo desejando organizar as crianças porque vê os adultos que o rodeiam conversando com as pessoas para mudar o mundo. Frases do tipo, “ vejo algo errado, e isso é um problema, não vejo ninguém conversando com as crianças, tudo bem, posso ajudar”, “a gente vai dar um chute nos ricos, porque eles são muito egoístas”.

Comportamento como esse é apenas explicado porque ele se encontra desde 1 mês de vida com tantas pessoas dentro do Partido cuidando dele, além de estar presente em tantas atividades.

De fato, é colocado para o conjunto da sociedade e acaba que sofremos essa influência, que lugar das crianças é dentro das famílias tipicamente construídas ou pelos laços de sangue. Com certeza, conhecer e ter boas relações com toda a sua origem é muito sadio, mas manter-se em contanto com os verdadeiros super heróis e heroínas do povo ,que todo dia enfrentam os vilões da vida real, sem dúvida é a melhor relação e a mais justa que uma criança pode ter.

Os adultos militantes, devem perceber que são “espelhos”, para os pequenos, futuros e potenciais militantes. Para mim, ser mãe de um menino e estar na construção diária de um mundo melhor é sem dúvida a maior das alegrias.

A maternidade real das trabalhadoras e principalmente das comunistas, são mais delicadas e sensíveis , sem dúvida, porque carregam inúmeras responsabilidades. Para mim, atenções simples bastam, uma simples brincadeira mágica, com risadas garantidas, uma simples história, um simples papel com lápis de colorir basta para render e aumentar os vínculos das crianças com os seus verdadeiros super heróis. Ações assim bastam e certamente  elas saberão que são bem vindas entre os comunistas.

Viva o PCR e as crianças daqueles que lutam.

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