Assembleia dos profissionais da educação do RN aprova greve. Pauta da categoria é a valorização profissional e a derrubada das medidas que vem precarizando a educação pública.
Petrus Mafra | Natal
TRABALHADOR UNIDO – Hoje (03), em assembleia dos professores da rede estadual do Rio Grande do Norte deflagraram greve. A assembleia ocorreu na Escola Estadual Winston Churchill, além de aprovarem um calendário de lutas.
Com mais de 400 professoras e professores presentes na assembleia do sindicato, a posição se deu após inúmeras propostas do governo do estado. Em primeira proposta, o governo quis parcelar o piso em 18 vezes, com retroativo em 2024, rejeitada pela categoria. A nova proposta foi, em vez de pagar integralmente o piso salarial de 14,95%, propôs parcelar, novamente o reajuste, em 6,5% em maio e 7,93% em dezembro, com retroativos apenas em 2024.
Essas propostas foram amplamente rejeitadas pela categoria que está em busca de uma maior valorização, atualização do piso e em campanha salarial. Em falas, a categoria foi uníssono: a greve e o sindicato é a principal ferramenta de luta.
Durante a assembleia, a presidenta da União dos Estudantes Secundaristas Potiguares (UESP), Milenne Barbosa, realizou uma importante fala, afirmando que “os estudantes estão ao lado e na luta com os professores”. Além de reforçar a necessidade de revogação do Novo Ensino Médio.
Durante a assembleia muitos profissionais também levantaram a questão de que a luta das trabalhadoras e trabalhadores em educação no RN, deve ser construída em conjunto com toda comunidade escolar.
Outras necessidades apresentadas é a da luta pelo Piso Salarial, por uma atualização e reajuste salarial digno, pelas condições de estudo, estrutura e ensino para os alunos e professores.
Na pauta dos profissionais de educação também está incluída a revogação imediata do Novo Ensino Médio, o qual precariza ainda mais o trabalho dos professores de todo o país, sucateia a educação e as escolas de nosso estado e, as entrega para os grandes empresários da educação.