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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Trabalhadores da General Motors suspendem a greve após acordo realizado em São José

Por meio da atuação e de greve, as medidas contra os operários, realizadas pela empresa foram canceladas e revogadas.

Felipe Assis | São José dos Campos


TRABALHADOR UNIDO – No dia 8 de novembro, foi suspensa a greve e as manifestações movidas pelo sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos e região, contra a General Motors, GM, após proposta de acordo aprovada em assembleia.

As manifestações começaram no dia 23 de outubro, dois dias depois de ser comunicada a demissão de 1.244 trabalhadores em três fábricas. As demissões já foram canceladas e a reintegração dos trabalhadores por determinação da Justiça do Trabalho ocorreu no dia 3 de novembro.

A greve ainda se manteve de pé, segundo o sindicato, por conta da empresa General Motors querer descontar dos trabalhadores os 17 dias de greve, além de resistir contra a manutenção dos empregos dos funcionários na unidade de São José dos Campos até maio de 2024.

Por meio da organização da classe trabalhadora em prol da defesa dos seus direitos e de suas garantias, expressas nas manifestações e pela atuação na greve por parte do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos e região, a GM voltou atrás na decisão por meio de um acordo aprovado em assembleia.

Ainda há formas de resistir caso a General Motors não cumpra algum aspecto do acordo. Foi aprovado, junto o aviso permanente de greve, que ela será erguida novamente em caso de não cumprimento ou movimentação por parte da empresa que venha a prejudicar os trabalhadores.

Valmir Mariano, vice-presidente do Sindicato, afirma em nota: “A conquista do pagamento dos dias parados e do cancelamento das demissões foi fruto dessa grande luta, que uniu os trabalhadores das três fábricas e mostrou a nossa força. Mas não vamos baixar a guarda: em qualquer movimento da empresa no sentido de colocar em risco empregos e direitos, a greve será retomada”.

Assim, é fundamental a união da classe trabalhadora pela melhoria das suas condições de trabalho e na defesa de seus direitos, contra a precarização e a demissões em massa. Caso elas ocorram a greve e a união são as ferramentas que devem ser usadas como a resposta da classe operária.

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