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sábado, 26 de outubro de 2024

Edições Manoel Lisboa lançam o romance soviético Às Portas de Moscou

A obra “Às Portas de Moscou”, de Aleksandr Bek, retrata com realismo a bravura dos soldados soviéticos que, em dezembro de 1941, iniciaram a contraofensiva que mudaria o rumo da guerra.

Redação


HISTÓRIA – No dia 22 de junho de 1941, cerca de quatro milhões de soldados da Alemanha nazista invadiram a União Soviética. Estavam certos de que em poucas semanas conquistariam o país, se apossariam de suas imensas riquezas, escravizariam seus povos e destruiriam as conquistas da Grande Revolução Socialista de Outubro 1917.

Em 30 de setembro, três meses depois, Hitler ordenou que suas tropas – dois milhões de soldados, com três mil tanques, aviões e quatorze mil armas de assalto – marchassem rumo a Moscou. Em outubro, as forças nazistas chegaram a 40 km da capital. O plano nazista era “almoçar em Volokolamsk e jantar em Moscou”. Mas, à espera das hordas fascistas estavam o Exército Vermelho e 450 mil civis que foram mobilizados para a defesa da Pátria.

O livro Às Portas de Moscou, de Aleksandr Bek, é a história das batalhas travadas pelo Exército Vermelho para deter o avanço alemão. Ao lê-lo, somos imediatamente transportados ao campo de batalha, onde é possível ouvir os canhões, sentir a apreensão do soldado prestes a se lançar ao ataque, o medo antes da batalha e a alegria pela vitória. Trata-se de uma narrativa simples e fluente e com um profundo conteúdo humano, como mostram essas palavras do personagem central do romance, o comandante do batalhão Momych-Uly:

No campo de batalha, o soldado sofre o assalto de duas forças vivas: o sentimento do dever e o instinto de conservação. Depois mistura-se nisso uma terceira força – a disciplina – que assegura, no final das contas, o triunfo da primeira… O soldado não vai ao combate para morrer, mas para viver.”

Às Portas de Moscou é um retrato realista das qualidades, da bravura, mas também de algumas fraquezas dos homens que fizeram sacrifícios inimagináveis para salvar Moscou e defender o socialismo. Neste livro, terríveis combates e provas de coragem e de heroísmo dos soldados soviéticos são retratados, além de mostrar os fascistas alemães gritando de medo, fugindo e sendo rechaçados pelo Exército Vermelho.

Em 7 de novembro de 1941, o Partido e o governo soviético, apesar dos bombardeios do inimigo, mantêm a realização da tradicional parada militar na Praça Vermelha, em homenagem à Revolução de Outubro. Nela, Stálin fala diretamente com as tropas que partiam para a frente de batalha situada a apenas poucos quilômetros:

“Camaradas soldados e marinheiros vermelhos, comandantes e comissários políticos. Uma grande missão libertadora lhes é atribuída. Sejam dignos dessa missão. Façam com que a bandeira vitoriosa do grande Lênin flameje sobre vossas cabeças. Aniquilem os invasores alemães! Morte aos exércitos fascistas de ocupação! Longa vida à nossa gloriosa Pátria Mãe, à sua liberdade e sua independência! Sob a bandeira de Lênin, marchem para a vitória.”

O apelo de Stálin foi atendido e, em 5 de dezembro, o Exército Vermelho lança uma contraofensiva arrasadora, na qual 720 mil soldados vermelhos forçaram o recuo de 800 mil nazistas. Pela primeira vez, as “invencíveis” tropas alemãs foram derrotadas. Os nazistas perderam mais de 500 mil homens, 1.300 tanques, 2.500 canhões, 15 mil veículos motorizados e o mais importante: a certeza de que venceriam a guerra.

A batalha de Moscou foi vencida em janeiro de 1942 e marcou uma virada na 2ª Guerra Mundial, que terminaria com as tropas soviéticas hasteando a bandeira vermelha em Berlim.

Publicado pela primeira vez, em russo, em 1944, e no Brasil em 1955, pela Editorial Vitória, o livro Às Portas de Moscou prende o leitor do começo ao fim pela força da narrativa e pela energia que transmite em cada palavra. Uma leitura inesquecível, que as Edições Manoel Lisboa têm agora a satisfação de colocar nas mãos do povo brasileiro.

O livro pode ser adquirido no site de A Verdade pelo valor de R$40,00 e por um preço especial para os colaboradores e colaboradoras do jornal.

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