No último dia 27 de junho, a militância da Unidade Popular no Ceará realizou seu 2º Congresso Estadual e o 1º Congresso Municipal de Fortaleza, reunindo em plataforma online diversos filiados e núcleos da capital e de cidades como Caucaia, Pacatuba, Crato e Juazeiro do Norte.
Desde o começo da pandemia de coronavírus no Brasil, algumas áreas profissionais viram suas vidas se tornarem ainda mais um caos devido à incerteza de ter renda e, consequentemente, o sustento da família. São vendedores ambulantes, motoristas por aplicativo, diaristas, empregadas domésticas.
“Humanizar, ser verdadeiramente humano nesse país se faz necessário onde vemos o povo sendo ameaçado por um poder autoritário e fascista.”
Regina Franco
MOGI DAS CRUZES...
A pandemia causada pelo Covid-19 está sendo responsável por uma mudança brutal no modo de viver do mundo inteiro. Países foram obrigados a se adaptar a essa nova realidade e orientar sua população para restringir a circulação e aglomeração de pessoas. No futebol não poderia ser diferente. A pandemia começava a se alastrar pela Europa, especialmente na Itália, e as Federações foram obrigadas a suspender seus campeonatos nacionais no início de março. Contudo, como apontam especialistas, essa medida foi tomada tarde demais, tendo no jogo Atalanta 4x1 Valencia realizado em Milão no dia 19/02 pela Liga dos Campeões da Europa, o epicentro da disseminação do vírus em Bergamo, principal região afetada na Itália.
A situação atual só agrava as condições da sociedade e da cultura. A pandemia é uma aliada do Governo Federal na extinção da cultura do Brasil e no genocídio do povo, tudo alinhado com as medidas tomadas por Bolsonaro e cia. Mas eles se enganam se pensam que o povo está de olhos fechados pra tudo que está acontecendo no país. Nem o coronavírus nem o capitão reformado são capazes de derrotar o povo brasileiro. Estamos mais fortes do que nunca!
Há 51 anos atrás, no dia 27 de Maio de 1969, Antônio Henrique Pereira Neto, conhecido popularmente como Padre Henrique, era torturado e assassinado covardemente pela ditadura fascista brasileira no matagal da Cidade Universitária, onde ironicamente se encontra o Colégio Militar do Recife atualmente, no estado de Pernambuco.
Com a atual pandemia da Covid-19, fica cada vez mais claro que a política de Jair Bolsonaro é de um governo que apenas favorece aos mais ricos. O povo pobre e trabalhador é quem mais está sofrendo diante a situação. Mais de 35 milhões de brasileiros não possuem acesso a água tratada, assim passando por maiores dificuldades de cuidado e enquanto isto, milhares de pessoas morrendo, o fascista Bolsonaro afirma: “Lamento. E daí? Quer que eu faça o que?”.
O presidente Jair Bolsonaro, mais uma vez visando agradar a certos setores da burguesia nacional e manter funcionando seu esquema de controle das informações típico de regimes autoritários fascistas, recriou por meio de medida provisória o Ministério das Comunicações, que havia sido extinto pelo seu antecessor, o golpista Michel Temer. Na gestão de Temer, o ministério foi diluído com outros, formando o MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações).
O Morro do Pantanal, bairro de Florianópolis, Santa Catarina, tem contado, desde abril, com a campanha de solidariedade do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas. A entrega das cestas básicas, acompanhadas sempre do jornal A Verdade e de debates a respeito da conjuntura nacional, ao longo das semanas foi se tornando um espaço de reivindicações de direitos daquela população, a começar pela falta de água, saneamento básico, coleta de lixo e acessibilidade.
A Rede Solidária do MLB seguirá mesmo após o fim do isolamento. Passada a quarentena, o Movimento pretende iniciar uma segunda fase com a construção de cozinhas e bancos de alimentos em alguns dos territórios onde atua. “A intenção é tornar a Rede Solidária do MLB permanente, produzindo alimentos e mobilizando as comunidades para lutar pelo direito à segurança alimentar na periferia”, explica Poliana. São sementes do poder popular que estão sendo plantadas hoje para serem colhidas em breve.
Aos trabalhadores e trabalhadoras fica a dúvida: como ficar em casa sem a garantia das mínimas condições necessárias para sobreviver? Pressionados pela iminência do desemprego e pela necessidade de sustentar a família, muitos trabalhadores são obrigados a voltar para seus postos de trabalho, correndo risco de contaminação.