A sociedade que precisamos construir é uma sociedade que construa sua Economia baseada na vida e na boa saúde do nosso Povo e não na sua morte. Essa Economia vira da Solidariedade que só o Socialismo pode nos dar.
Devido à atual situação em que o mundo se encontra, em meio à pandemia do Covid-19, em que a disseminação de fake news, a falta de informação tem afetado diretamente a todos, com impacto acentuado em pessoas que sofrem com crises de ansiedade e/ou de pânico. O isolamento social, que é necessário agora, acaba por piorar ainda mais esse quadro de desinformação e medo.
Em sintonia com o discurso irresponsável feito esta semana pelo presidente Jair Bolsonaro, o prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (PRB) flexibilizou as normas da quarentena na cidade e anunciou que em 15 dias tudo deve “voltar ao normal”.
“Eles tentaram nos matar, mas a gente ‘combinamos’ de não morrer”, disse Conceição Evaristo, em seu livro Olhos D’água. Esse espírito exemplifica bem a luta de nós negros pelo direito à vida da nossa raça. Nossos ancestrais foram sequestrados pelos ancestrais dos atuais brancos bilionários de seus territórios em África. Dez milhões de vidas foram jogadas dentro dos mais de nove mil navios negreiros em direção ao Brasil para impor um trabalho explorado, escravizado, compulsório e miserável… até hoje.
Na noite de segunda (23), em declaração nacional em torno do surto do coronavírus, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, declarou o bloqueio nacional de 21 dias a partir de 00h00 de hoje (26). Segundo o presidente, é “medida decisiva para salvar milhões de sul-africanos da infecção e salvar a vida de centenas de milhares de pessoas”, contra o vírus que “infectou mais de um quarto de milhão de pessoas em todo o mundo”.
Eles estão na primeira linha de frente contra a guerra à pandemia do COVID-19. São enfermeiros(as), médicos(as), técnicos de enfermagem, demais funcionários dessas instituições, que se apresentam como possíveis vítimas de contaminação pelo coronavírus. Em todo o país, trabalhadoras e trabalhadores da saúde denunciam a falta de Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) e o descaso com a saúde, que começou antes da pandemia do novo coronavírus.
Todos ficaram enraivecidos com o discurso do presidente fascista Jair Bolsonaro propagado ontem por emissoras e rádios burguesas. Contrariando todas as orientações internacionais, Bolsonaro mostrou, novamente, a quem serve, como um bom cachorro obediente aos ditames da elite econômica do país e do mundo.
Uma parte dos empregadores estão dispensando seus funcionários como medida de emergência, mantendo-os em casa para evitar a circulação e diminuir as chances de contaminação através do vírus. Com isso, não podem descontar dias não trabalhados e nem os demitir. As escolas cancelam as aulas e ficarão fechadas por período ainda indeterminado. Mas quem garante a sobrevivência das mães e pais que trabalham por conta própria? Quem pensa na saúde dessas pessoas?