O Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (SIPRI, pela sigla em inglês), divulgou que os gastos militares em 2019 foram de US$ 1,917 trilhão, 3,6% maiores do que em 2018.
Inicio com uma história que testemunhei em 2013, quando estava estudando nos EUA. Participava de uma aula quando uma das minhas colegas passou mal e desmaiou. Imediatamente acionamos o serviço médico da faculdade, que prestou os primeiros-socorros e disse que ela precisaria ir para o hospital, sendo necessário chamar uma ambulância. Instintivamente peguei o celular para chamar uma, como se faz no Brasil, pensando existir um serviço como o Samu.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”. Podemos ver nessa definição uma ampliação da ideia de saúde. Essa visão, adotada também pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, coloca, juntamente com o bem-estar físico, o estado de saúde mental e a situação social do indivíduo. Ou seja, procura enxergar o ser na sua totalidade, além dos seus sinais vitais, como ele se sente, onde mora, do que se alimenta, se tem uma rede de apoio com que contar, além de outros determinantes sociais.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do total de pessoas vivendo em casas sem esgoto, 63% (46,526 milhões de pessoas) moram no Norte e no Nordeste. No Norte, 79,3% dos habitantes moram em domicílios sem esgoto sanitário. Esses números em Belém, capital do Pará, são alarmantes: somente 13% das residências possuem coleta de esgoto.
O Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), no Estado do Ceará, está realizando a Rede Solidária do MLB, uma iniciativa popular para arrecadar recursos financeiros, materiais de limpeza e higiene para famílias que vivem em bairros pobres, que são o grupo mais vulnerável durante o isolamento social devido à pandemia de Covid-19.
No meio da pandemia de coronavírus, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), encaminhou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa que permite a privatização de vários setores da administração pública. No projeto está prevista a privatização da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) e Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), além da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) e até da Fundação de Apoio à Infância (FAI), responsável por cuidar de crianças e adolescentes abandonados.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem 5,8% de sua população sofrendo de depressão. Em todo o continente americano, nosso país fica atrás apenas dos EUA, onde 5,9% da população padece do transtorno. A depressão é um transtorno mental incapacitante: nos rouba toda perspectiva de vida, sugando qualquer sentimento de felicidade e prazer. Todos estes sintomas são nada mais do que reflexos do que o capitalismo tem a oferecer: tristeza e desesperança para todos aqueles que são subordinados a uma vida de miséria e exploração desumana. Não é de se estranhar que a população pobre, em especial a nossa juventude, seja a mais atingida por essa doença tão devastadora. Embora seja essa uma enfermidade que atinge o conjunto da sociedade.
As universidades públicas têm um papel fundamental na construção democrática da nossa sociedade. Não desempenham somente a função de ensinar a seus alunos, mas devem manter uma boa relação com a população ao seu redor, além de exercer uma permanente troca com a comunidade com seus projetos de extensão.
A décima primeira maior cidade do Estado de São Paulo, localiza-se no chamado Grande ABC Paulista. É um importante centro industrial, com empresas de diversos setores, como químico, metalúrgico, petroquímico e da louça. Em 2018, ficou na 62ª colocação no ranking nacional do Produto Interno Bruto (PIB). Mesmo sendo uma cidade tão grande e importante, Mauá é a cidade com os piores indicadores sociais da região, com grandes periferias e carências de serviços públicos para a população. Segundo o site oficial da própria Prefeitura, são gastos apenas R$ 1 mil por ano com cada cidadão em serviços como saúde, educação, assistência social, segurança, desenvolvimento econômico, trabalho e renda, entre outros.
Desde o início da quarentena, os ferroviários se veem extremamente expostos ao contágio do novo coronavírus. Não há nenhum plano de ação específico para atenuar o contágio e a CPTM ainda burocratiza o acesso a máscaras de proteção. Devido à falta de funcionários, já bem sentida na rede antes mesmo da pandemia, vários trabalhadores da operação têm sido transferidos compulsoriamente para bases mais distantes, levando mais tempo para se deslocar. Mesmo que o transporte ferroviário seja considerado um serviço essencial, o governo de João Doria (PSDB) não se pronuncia sobre a necessidade de aplicar testes para detectar a Covid-19 em todos os empregados da rede.
Desde o início da pandemia da Covid-19, o Movimento de Mulheres Olga Benário está realizando uma campanha nacional direcionada para trabalhadoras domésticas e diaristas. A “Campanha de Apoio a Diaristas” tem como objetivo construir um fundo para a compra de cestas básicas, produtos de higiene e limpeza, além de fraldas e remédios, itens que são necessários para muitas mulheres que estão desempregadas e que, em função da quarentena, estão sem renda.