Durante a madrugada da última segunda-feira (5), 200 famílias organizadas pelo Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB) ocuparam um terreno abandonado pela prefeitura de Natal, localizado no bairro do Planalto, Zona Oeste da cidade. O terreno estava há cerca de oito anos sem cumprir função social, hoje abriga essas diversas famílias que reivindicam o direito à moradia digna.
Na madrugada do dia 30 de junho, os termômetros no centro da cidade de São Paulo marcaram 6º C; a cidade “que nunca dorme” matou de frio, entre 29 e 30 de junho, ao menos 9 pessoas que se encontravam dormindo nas ruas. A Prefeitura da cidade, que não se importa com o povo, nem mesmo notificou as mortes, dizendo que não tinha meios para atestá-las; coube ao Movimento da População de Rua levantar os dados, mostrando que, somente em junho, pelo menos 12 pessoas morreram de hipotermia nas madrugadas frias da capital.
“Em tempos de crescimento da extrema direita iremos lutar pela retirada deste Projeto de Decreto Legislativo 011, pois não basta derrotarmos Bolsonaro, é preciso também barrar o bolsonarismo que se espalha em nossa cidade e utiliza de argumentos falsos para se promover, quando o intuito único é o da defesa de seus próprios interesses políticos. Um projeto que contraria a laicidade do Estado, a diversidade das famílias e a pluralidade religiosa deve ser varrido da nossa cidade.”
O modo de produção capitalista tem levado o planeta, gradualmente, para uma grande crise ambiental, devido a forma como explora e destrói a biodiversidade do globo. Diante disso, cada vez é maior o número de pessoas que se interessam pelo debate sobre como construir uma sociedade onde o desenvolvimento esteja em harmônia com a preservação do meio ambiente.
Em todas as épocas do Brasil, um tema surge constantemente nas capas dos jornais: a corrupção. Trata-se do ato daqueles que roubam o dinheiro público, driblando as leis e as fiscalizações para colocar no próprio bolso o dinheiro do povo, beneficiando a si próprios e aos outros membros do esquema criminoso.
“Enquanto meu povo não tiver seus direitos em todo o país, não temos razão para celebrar” as palavras de Marsha P. Johnson revelam o mais puro objetivo da revolta de Stonewall Inn, nos EUA, palavras que despertaram a revolta de uma comunidade, um "basta" diante a repressão policial sobre o povo LGBTQIA+, um grito de resistência de todas as formas de amor e de existência.
O consumo excessivo de álcool é um tema complexo que passa pela organização da sociedade e está relacionado a problemas estruturais do capitalismo, como a desigualdade social crescente e a falta de políticas públicas para acesso à cultura e lazer. Prova disso é que, segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), os problemas com abuso de bebidas alcoólicas são mais comuns em famílias com alto nível de vulnerabilidade social.
No dia 9 de junho, em um programa televisionado pela Rede Globo, tratou-se das condições de trabalho de uma professora no Estado do Ceará que, diante da realidade dos estudantes que não tinham acesso aos equipamentos necessários para acompanhar o ensino remoto durante a pandemia, levava os materiais na casa de seus alunos de bicicleta, sendo chamada pela emissora de “professora delivery”. A situação, que escancara a precariedade do ensino, da vida das famílias trabalhadoras no Brasil e do trabalho dos professores, foi tratada pela televisão como uma história para ser admirada.
Depois de várias denúncias na CPI da Covid-19, o governo da morte sofreu mais uma derrota nesta quarta-feira, dia 30 de junho, com "Super Pedido de impeachment” contra o presidente Jair Bolsonaro, apresentado na Câmara dos Deputados. Ao todo, o documento é assinado por 46 parlamentares, entidades, sindicatos, partidos políticos, movimentos populares e indígenas que tem mais de 200 páginas e aponta 23 crimes cometidos pelo chefe do Planalto, relacionados a atentados contra instituições e a negligências na saúde. Mas e agora, quais são os próximos passos?
Em uma sociedade com um sistema que existe para explorar, agredir e fazer esquecer a história de resistência do nosso povo, da nossa classe, nossas vidas não são passíveis de cuidado, de proteção e sequer de luto. Há uma contradição inerente entre a luta da população LGBTI+ e o sistema capitalista e não existe propaganda “representativa” que dê conta de resolvê-la, pois o nosso povo segue sendo assassinado.