Sua adesão ao PCB se deu exatamente pela compreensão de que é necessária a união e organização de toda a classe, de todo o povo, para se criar o poder popular e construir uma sociedade nova. Nesta, as domésticas, como todos os trabalhadores e trabalhadoras, terão o direito real de ir e vir, inclusive, de fazer farra onde quiserem. E certamente, a Turma do Posto Ipiranga não será convidada para a festa.
“Capoeira angola, mandinga de escravo em ânsia da liberdade. Seu princípio não tem método e o seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista. Capoeira é amorosa, não é perversa. Ela é um hábito cortês que criamos dentro de nós, uma coisa vagabunda”, Mestre Pastinha
Nos momentos de revolução é muito difícil conseguir acompanhar os acontecimentos, que fornecem uma prodigiosa quantidade de material novo para apreciar as palavras de ordem táticas dos partidos revolucionários. A presente brochura foi escrita antes dos acontecimentos de Odessa¹. Indicamos já em Proletári (nº 9, A Revolução Ensina)² que esses acontecimentos obrigaram, mesmo aqueles socialdemocratas que criaram a teoria da insurreição-processo e negavam a propaganda a favor de um governo provisório revolucionário, a passar ou começar a passar de fato para o lado dos seus contraditores. A revolução ensina, indubitavelmente, com uma rapidez e uma profundidade que parecem incríveis nos períodos pacíficos de desenvolvimento político. E, o que é particularmente importante, ensina não só os dirigentes, mas também as massas.
Nos primeiros meses após o nascimento das crianças, pensava nele, o genitor, principalmente nos momentos mais difíceis. Tinha muita raiva por ele não estar dividindo aquela carga comigo. Nos bons momentos, às vezes refletia: ele não está vivenciando nada disso, que pena para ele. Com o tempo, felizmente, a raiva foi se transformando em perplexidade frente à sua ausência presencial, afetiva e econômica. Talvez ainda estivéssemos juntos se eu tivesse feito pouco caso da falta de participação dele na gestação e perdoado sua traição. Só que estaria bem mais sobrecarregada e emocionalmente frágil do que estou hoje. Mãe solo, de uma forma ou de outra.
A pandemia de coronavírus trouxe muita preocupação. Porém, não é apenas o contágio do vírus que assusta. Os problemas sociais que já enfrentávamos antes tendem a se agravar neste período. Um destes problemas é a violência contra a mulher.
Mesmo com a maioria da população em quarentena desde que a epidemia de Covid-19 ganhou proporções incontroláveis, as centrais sindicais italianas convocaram uma greve geral em todo o país. Segundo os sindicatos, milhões de trabalhadores estão arriscando suas vidas trabalhando em empresas não essenciais, sem máscaras ou luvas de proteção. A reivindicação é de que apenas as empresas estritamente necessárias e com todas as medidas de segurança possam continuar funcionando.
A pandemia do Covid-19, doença infecciosa causada pelo coronavírus que surpreendeu Wuhan, na China, em dezembro de 2019, e que agora está presente em praticamente todos os países do mundo, colocou em xeque as políticas de saúde (entre outras) de inúmeros governos capitalistas.
Antes mesmo que prefeituras, governos estaduais e federal e os parlamentos em todo o país adotasse qualquer medida de proteção ao Coronavírus, o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) já atuava para ajudar as famílias nas periferias de dezenas de cidades brasileira.
O Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) está organizando em todo o país uma rede de apoio às famílias que não têm condições de se manter durante a quarentena de combate ao coronavírus. A maioria dessas famílias é chefiada por trabalhadores informais e, por isso, estão sendo as primeiras a sofrerem as consequências econômicas da quarentena e da consequente paralisação da economia.
No último 14 de março, o Movimento de Luta nos Bairros, Vila e Favelas (MLB) e a Unidade Popular (UP) organizaram mutirões em diversas ocupações urbanas na Região Metropolitana de Belo Horizonte com a finalidade de promover a organização popular e ajudar as famílias das comunidades atingidas pelas fortes chuvas no início deste ano em Minas Gerais.