Diversos movimentos populares, partidos políticos, sindicatos e juventudes ocuparam a Secretaria das Cidades do Governo do estado do Ceará nesta manhã (16/09). As principais reivindicações dos movimentos: pela “Não a Reintegração de Posse” da Ocupação Carlos Marighella; contra os Despejos e por uma política efetiva de moradia popular para a população pobre do Ceará.
Sob a faixa “Ocupação Manoel Aleixo: negro, canavieiro e fundador do Partido Comunista Revolucionário” nasce mais uma ocupação do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), desta vez no município de Mauá, estado de São Paulo. No sábado (5), 50 famílias de bairros pobres das periferias da cidade ocuparam organizadamente um prédio abandonado há mais de 10 anos pela prefeitura.
Casagrande bloqueia ruas com entulhos para mudar a rota do transporte público e consequentemente isolar os moradores da ocupação, acusa os ocupantes de desmatar a mata nativa ainda que a Polícia Ambiental não tenha identificado crime algum durante sua visita a ocupação e usa sua influência como prefeito para atacar a imagem de todos que ali vivem.
Como fiel representante jurídico dos endinheirados, o governo municipal, chefiado por Marcus Melo (PSDB), em sua nova tática de intimidação ao povo de Jundiapeba, em plena pandemia busca fazer avançar o despejo de mais de 400 famílias que vivem há mais de vinte anos em um terreno público que fora concedido à iniciativa privada na figura da empresa de transmissão de energia elétrica ISA CTEEP.
O Governos Bolsonaro e Romeu Zema (Partido Novo) são fascistas. Aumentam o desemprego, impulsionam uma grave crise habitacional, aumentam severamente o número de moradores de rua e usam a Polícia Militar para defender a propriedade privada dos ricos e para assassinar o povo pobre que luta por moradia digna.
A região da divisa é um ponto onde se convergem três cidades do Alto Tietê: Mogi das Cruzes, Suzano e Itaquaquecetuba. Mesmo tão bem cercada, as três prefeituras fazem questão de abandonar os moradores. Por este abandono, o povo acostumou-se a insurgir-se.
A grande mídia jogou uma pá de cal no Massacre do Parque Oeste Industrial. Nós, no entanto, não nos esqueceremos jamais. Seguiremos a luta do Sonho Real. Essa, que fora a maior ocupação urbana da América Latina, só fortalece nossa ousadia e, mais que esperança, certeza de que, sim, é possível construir um mundo mais justo, onde nenhuma família se veja privada do furtada do direito ao teto.
A conclusão do debate foi de que é papel da Unidade Popular continuar participando e fortalecendo a luta em defesa da moradia que têm se desenvolvido na cidade, realizar uma grande campanha de denúncias sobre a política criminosa da prefeitura de despejar as famílias e da falta de um plano de combate ao déficit habitacional da cidade, além de agitar, entre o povo, a necessidade de construir uma revolução social no país, para poder assim acabar com todo tipo de exploração e garantir os direitos do povo.
As chuvas de ontem (10) revelaram a incapacidade do governo do estado na administração hídrica da cidade. Os bairros pobres, entre eles a região do Jaguaré, foram os mais afetados.
O mês de janeiro tem sido de intensas chuvas na região sudeste do país, especialmente em Minas Gerais, onde apenas em janeiro choveu metade do esperado para todo o ano de 2020. Baseado nesse discurso o governador do estado e os prefeitos das cidades atingidas tentam se livrar da culpa e tratar o caso como uma mera fatalidade, um acaso do destino.