Levantamento do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (MADE-USP) apontou que o salário mínimo em 2022 seria de míseros R$ 502 caso o cálculo de reajuste fosse feito baseado na regra proposta por Paulo Guedes.
Governo Bolsonaro vende controle acionário da Eletrobras. Empresa de energia agora será propriedade de capitalistas brasileiros e estrangeiros. Privatização aumentará a conta de luz...
Nova Lei do Câmbio acaba com as últimas barreiras que ainda restam contra a completa exposição da economia nacional aos ciclos especulativos e às pressões políticas exercidas pelo capital financeiro e trará enormes limitações para a definição soberana da política econômica do país.
O agronegócio é a versão moderna do latifúndio colonial. Completamente integrado ao mercado internacional, o agronegócio funciona como um enclave produtivo no território nacional. Como tal, tem pouco ou nenhum interesse com o abastecimento e o desenvolvimento do país. Enquanto este for o modelo dominante do campo, o aumento dos preços dos alimentos em meio ao crescimento do setor agropecuário não será uma contradição. Ao contrário, é o resultado esperado.
A bolha financeira que vai se formando na bolsa de valores não é sinal de recuperação. É, ao contrário, a preparação para a próxima crise. Uma crise que a política de Bolsonaro e Guedes não apenas alimenta como também reduz os mecanismos para enfrentá-la.
Essa reforma não pretende resolver os problemas da administração pública, o objetivo é outro, é garantir os interesses de uma minoria exploradora que faz do Estado seu balcão de negócios. “Modernizar” e “adequar” aos moldes do neoliberalismo, em outras palavras: enriquecer mais o rico e empobrecer mais o pobre.
O que leva uma instituição capitalista a comprar um título podre? Refaço melhor a pergunta: o que leva uma instituição que na sua essência busca incessantemente lucros, a comprar uma mercadoria que possivelmente não seja lucrativa? (Pelo menos é o que se sugere quando se classifica essa mercadoria como podre).
Incompetência de Bolsonaro e sua preferência pelos mais ricos levaram à demissão de 860 mil trabalhadores somente em abril. São Paulo, maior economia do país, fechou 336.755 postos de trabalho.
Por Heron Barroso
Rio de Janeiro
BRASIL - Após três semanas desde o início da quarentena, finalmente o Congresso Nacional aprovou o auxílio emergencial de 600...