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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Subinspetor da GCM de São Bernardo do Campo defende supremacia branca

FASCISTA – Subinspetor Adenilson Vaz da GCM de São Bernardo agride trabalhadores no trabalho e defende a supremacia branca nas redes sociais. (Foto: Jornal A Verdade)
“Nos vídeos que estão circulando nas redes sociais, é possível ver o servidor cometendo diversos crimes, dentre eles lesão corporal, ameaça e abuso de poder. No entanto, até então não tinha vindo à tona que o sub inspetor da GCM de São Bernardo defende abertamente a supremacia branca.”
Redação São Paulo
Jornal A Verdade

SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP) – No início desta semana ganhou grande repercussão um vídeo que mostra o Subinspetor da Guarda Civil Metropolitana Adenílson Vaz da Costa atacando lojistas na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

No vídeo, o agente municipal chuta e dá cotovelas na porta do estabelecimento, danificando a entrada da loja, assim como tenta intimidar a assistente jurídica Claudia Cerezer que estava filmando a ação violenta.

Nas redes sociais, as cenas de agressão em poucas horas foram compartilhadas centenas de vezes,  o que pressionou o prefeito da cidade a anunciar publicamente o afastamento do servidor das ruas.

Em pouco tempo, dezenas de relatos de agressões cometidas pelo mesmo guarda vieram à tona. Na própria publicação, outros vídeos com o agente totalmente descontrolado foram postados.

O Diário do Grande ABC ouviu Elvis de Almeida Lima, comerciante que trabalha próximo ao estabelecimento que aparece nas imagens: “Ele chega descontrolado e a gente não consegue entender o que está acontecendo”. Outros comerciantes da região afirmam que a situação é recorrente, inclusive tendo sido registradas diversas denúncias na corregedoria, sem nenhum efeito prático. Não bastasse não surtir resultado, lojistas informaram anonimamente  terem sido ameaçados de morte após formalizarem as queixas.

Nos vídeos que estão circulando nas redes sociais, é possível ver o servidor cometendo diversos crimes, dentre eles lesão corporal, ameaça e abuso de poder. No entanto, até então não tinha vindo à tona que o sub inspetor da GCM de São Bernardo defende abertamente a supremacia branca.

O agente que se identifica no Facebook como Adenilson Vaz Asatru não esconde que faz parte de uma seita denominada Asatru Folk Assembly, grupo que surgiu no norte da Europa e defende a superioridade da etnia branca.

SUPREMACIA BRANCA – Em postagens, o subinspetor fascista da GCM defende teorias de supremacia racial a partir de invenções arcaicas e absurdas como a da “memória genética”. (Foto: Reprodução/Jornal A Verdade)
RACISMO – Mais uma postagem supremacista branca e racista do subinspetor da GCM de São Bernardo do Campo. (Foto: Reprodução/Jornal A Verdade)

Segundo a SPLC, organização de advocacia  sem fins lucrativos dos Estados Unidos especializada em direitos civis e litígios de interesse público, responsável por mapear centenas de “grupos de ódio”, “os adeptos da Asatru Folk se baseiam no etnocentrismo e noções arcaicas de gênero”.

Diariamente o agente Vaz publica em suas redes sociais fotos atacando indivíduos negros e defendendo abertamente a “família branca”. Vaz também já comemorou o aniversário de Alexander Rud Mills, admirador do nazismo e re-fundador do paganismo germânico – crença baseada no nacionalismo e chauvinismo alemão.

Não bastasse, o guarda municipal quando é denunciado em algum vídeo, replica em sua própria página, demonstrando orgulho de cometer as ilegalidades. Foi o caso do vídeo dos lojistas, que logo após ser afastado das ruas o mesmo apagou. No entanto, até a publicação desta reportagem, ainda não havia apagado as imagens que replicou quando no último sábado, invadiu a ocupação de moradia com centenas de trabalhadores, de modo violento e sem mandado judicial.

A reportagem ainda ouviu anonimamente outros agentes da guarda civil metropolitana que alegam se sentirem constrangidos diante das ações do Subinspetor Vaz mas que temem representá-lo na corregedoria e sofrer represálias por se tratar de um superior na hierarquia na entidade.

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