Manifestações em defesa da educação pública e contra Bolsonaro ocorrem em todo país. Atos foram chamados por entidades estudantis e sindicatos. Mobilização mostra a política de destruição do governo na área da educação.
Da Redação
BRASIL – Hoje (18), milhares de pessoas saíram às ruas contra os cortes na educação e o governo Bolsonaro em dezenas de cidades pelo Brasil. As manifestações foram convocadas por entidades estudantis e sindicatos de profissionais da educação.
No início de outubro, o governo Bolsonaro cortou 1 bilhão de reais do orçamento das universidades e institutos federais. O confisco da verba ameaça paralisar o funcionamento das instituições pois faltará dinheiro para pagar as contas básicas e os trabalhadores terceirizados.
No Rio de Janeiro, milhares de pessoas se manifestaram no Centro. O ato contou com a presença do ex-candidato à presidência Leo Péricles (UP).
“Esta manifestação é fundamental para a derrota do fascismo nas urnas no dia 30 e principalmente nas ruas. Bolsonaro e sua gangue de milicianos tentam dominar as ruas para tentar impor um golpe no nosso país. Por isso, é fundamental irmos às ruas para acabar com o fascismo no Brasil.”, afirmou Péricles.

Atos aconteceram em diversas cidades
Em São Paulo, os manifestantes se reuniram na Av. Paulista e mostraram indignação contra os cortes na educação e pediram o fim do governo. “Queremos o fim desse governo negacionista que está há 4 anos tentando destruir a educação pública”, afirmou Isis Mustafá, diretora da União Nacional dos Estudantes, presente no ato em SP.
No Nordeste, houve manifestações em Recife, Natal, Salvador, Fortaleza, Petrolina e em várias outras cidades. No Sul, os atos aconteceram em Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, além de cidades do interior. Também tiveram mobilizações em Brasília, Goiânia e outras cidades do Centro-Oeste.
Para a Coordenadora Geral da Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico (FENET), presente no ato em São Paulo, a mobilização de hoje “mostrou que é possível barrar os retrocessos e garantir o direito à educação pública, gratuita e de qualidade. Mas só conseguiremos avançar de vez nessa pauta quando derrotarmos o fascismo e Bolsonaro.”




