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sábado, 9 de novembro de 2024

Manifestantes fazem ato na Baixada Santista contra privatizações e aumento da passagem

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Na noite de sexta-feira, 12 de janeiro, dezenas de estudantes, sindicalistas, trabalhadores e trabalhadoras da Baixada Santista, realizaram uma manifestação contra a privatização da Sabesp, contra o aumento das tarifas de ônibus e do VLT e contra a criminalização dos lutadores populares na Estação Cidadania de Santos

Matheus Luna | Santos


LUTA POPULAR – Os manifestantes deixaram claro sua posição contrária à privatização da Sabesp, aprovada criminosamente na ALESP no último mês, pela base do governo do Estado. O aumento do valor da conta de água, já confirmado pelo governador Tarcísio, a piora no serviço oferecido e a exclusão ainda maior das periferias no saneamento foram argumentos levantados nos cartazes, falas e palavras de ordem.

“O fascismo usa da repressão policial, da violência, para fazer uma política econômica para os ricos, para atacar os direitos do povo, como foi na ALESP em dezembro, a mando do governador fascista Tarcísio de Freitas” disse Hendryll Luiz, estudante da Unifesp Baixada Santista que foi preso político por lutar pela água. “Por isso, precisamos nos organizar ainda mais nos sindicatos, partidos e movimentos sociais, pois os fascistas estão na ofensiva e não estão pra brincadeira!”.

A Comissão de Luta contra as Privatizações e a Criminalização da Luta Popular tem sido exemplo de mobilização da população e unidade entre organizações e partidos políticos e movimentos sociais com panfletagens, agitações, manifestações e diferentes articulações com várias categorias de trabalhadores e sindicatos.

A Unidade Popular pelo Socialismo compõe a Comissão e reforça a necessidade de mobilizações ainda mais amplas junto a classe trabalhadora. “As privatizações representam o que há de pior para o nosso povo, por isso a importância deste ato, das panfletagens e das mobilizações junto a nossa classe. Exigimos um plebiscito, para que o povo decida sobre a privatização da nossa água!”, diz Gabrielle Cabral, membra do Diretório Estadual da UP.

O aumento abusivo do valor da tarifa nos transportes também foi pauta do ato. O aumento das linhas da EMTU e do VLT anunciado por Tarcísio afetou milhões de trabalhadores, trabalhadoras e estudantes da região e de todo estado.

“É um absurdo pagarmos R$5,25 em Santos ou até R$6,50 para quem mora em São Vicente e Praia Grande. Quem mais sofre são as mulheres, que são mães, trabalham, estudam, tendo dupla ou tripla jornada, que têm que pagar esse valor alto num transporte de péssima qualidade.”, disse Clara, estudante universitária e militante do Movimento de Mulheres Olga Benario.

Além da UP e do Movimento Olga Benário, estiveram presente no ato o Movimento Luta de Classes, União da Juventude Rebelião, Movimento Correnteza, Unidade Classista, PCB, UJC, Arma da Crítica, Intersindical, Centro Acadêmico Nautilus (Unifesp), C.A. Carolina de Jesus (Unimes) DCE do Instituto Federal de SP (Campus Cubatão), Sinserv Santos e Sindaport, reforçando o convite a todas trabalhadoras, trabalhadores, estudantes, organizações e movimentos de luta a somar na Comissão de Luta contra as Privatizações e a Criminalização da Luta Popular da Baixada Santista.

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