O jornal A Verdade, além de um agitador e propagandista, é, também, um organizador coletivo. É através do jornal que se centraliza a linha política de diversos lutadores e lutadoras sociais em todo o país; a brigada do jornal passa, então, a ser um instrumento essencial de organização política.
Tiago Bezerra
ARACAJU (SE) – Há dois finais de semana consecutivos que as brigadas do jornal A Verdade em Sergipe tem conquistado vitórias com vendas expressivas em espaços públicos do centro da capital. Fruto do esforço coletivo e individual, os brigadistas tem feito campanhas de arrecadação de instrumentos de agitação e propaganda como megafones. Além de fazer finanças para organizar o aluguel do carro de som, as vendas tem possibilitado o maior desenvolvimento do jornal. O sucesso vem das vendas que tem acontecido sempre em espaços públicos, como em feiras livres e no mercado municipal, onde milhares de trabalhadores transitam e feirantes se identificam. Por isso vende-se cerca de 100 jornais por brigada, número que está sempre em progressão.
Após as brigadas, os militantes têm realizado a coletas de alimentos para ajudar no combate a fome do povo sem-teto organizados em núcleos da região metropolitana pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Essas cozinhas coletivas acontecem em associações de moradores, centros sociais, mas sempre com a colaboração dos feirantes e doadores. É comum ouvir sempre dos ambulantes: “olha, só estávamos esperando vocês para doar”.
Esse trabalho tem mostrado o papel organizador do jornal A Verdade em desenvolver a consciência dos militantes, o zelo com um instrumento que seja o denunciador das mazelas do povo debaixo do capitalismo, da política fascista de Jair Bolsonaro; também o propagandista da literatura marxista-leninista e das ideias revolucionárias como única saída para acabar com os problemas da sociedade.
Dessa forma tem acontecido um aumento de vendas e o reconhecimento da população sergipana com A Verdade, comprovando e reafirmando que “na opinião do povo o presidente é falso, desonesto e autoritário”.
As experiências como as que acontecem em Sergipe, o menor Estado do país, devem servir para elevar a consciência de cada militante e aspirante. O compromisso com o jornal deve temperar o compromisso com a sua própria formação, com a formação das massas na luta por melhores condições de vida. Entender que as brigadas são uma escola dos tribunos populares, a importância da arrecadação de finanças para uma boa agitação e propaganda, da prestação de contas das cotas individuais. É necessário aumentar coragem de ser um denunciador e organizador dos explorados para a luta rumo ao governo popular, pois somente com o esforço individual e coletivo de cada militante é que rapidamente transformarmos o jornal A Verdade em quinzenal.