Quantos de nós não possuímos uma relação profunda com a música brasileira? Isso porque nos enxergamos nessas composições, uma vez que refletimos a variedade cultural presente ao nosso redor. Além disso, a opressão e a desigualdade nos atingem cotidianamente. Dessa maneira, ao escutar, cantar e dançar a música brasileira, nos sentimos unidos, nos sentimos profundamente brasileiros e isso por si só é uma confusa junção de identidade, amor, tristeza e revolta.
“A ditadura dava um tempero de angústia nas relações e, sem perceber, eles começaram a padecer da mesma urgência de amar, pois a mão da morte chacoalhava a cama dos jovens casais guerrilheiros.”
Por tudo isso e por vários outros motivos, torna-se indispensável essa leitura por parte da nossa militância. As classes se movimentam cada vez mais bruscamente em nossa atual conjuntura. O presidente da república, o ex-capitão Jair Bolsonaro, é um fascista e por trás dele, as mesmas forças armadas que dirigiram todos os Estados de Exceção que subjugaram nosso país no decorrer de nossa história.
Em seus escritos, Marx aponta o trabalho como “fator distintivo” entre a humanidade e os animais; o que daria seu caráter “humano” seria a capacidade da sociedade de iniciar a “produção dos seus meios de vida”. Apesar de os animais também produzir meios de subsistências, o faz de maneira instintiva, imediata, “unilateralmente”, com interesses fixos; o homem, por sua vez, produz “universalmente”, pois envolve consciência, comportamentos e interesses, que transformam as necessidades ao mesmo tempo que as sempre.
O Jornal A Verdade, na programação de formação na quarentena, decidiu abordar O Marxismo e o Direito, tema pouco abordado na perspectiva marxista, onde existem muitas incompreensões. Escolhemos vários textos para possibilitar abordagens por várias perspectivas do tema, entre elas, como o marxismo encara o direito, características do direito em um sistema socialista, como foi a experiência da União Soviética, em particular o seu sistema prisional, entre outros aspectos.
A situação atual só agrava as condições da sociedade e da cultura. A pandemia é uma aliada do Governo Federal na extinção da cultura do Brasil e no genocídio do povo, tudo alinhado com as medidas tomadas por Bolsonaro e cia. Mas eles se enganam se pensam que o povo está de olhos fechados pra tudo que está acontecendo no país. Nem o coronavírus nem o capitão reformado são capazes de derrotar o povo brasileiro. Estamos mais fortes do que nunca!
Morreu aos 81 anos o transformista Eduardo Albarella que inspirou gerações de jovens LGBTQIA+ através da Miss Biá-tá-tá.
Thiago Anjos,
licenciando em Ciências Sociais e...
Ana Júlia Lopes
Outro preto rendido
pelo exército da repressão
Outro jovem ferido
antes mesmo de levantar suas mãos
Todos os dias
morre preto na periferia
Mas que sistema ladrão
Rouba dinheiro,...
O Jornal A Verdade, na programação de formação na quarentena, decidiu abordar o tema Economia Socialista, em um momento no qual cresce a confusão acerca do que significa um “Estado Socialista”, as diferenças econômicas fundamentais entre socialismo e capitalismo. Na verdade, trata-se de uma campanha de mistificação do marxismo promovido pela burguesia, particularmente realizada pela extrema-direita, sob o pretexto de combater o comunismo.
A pandemia da Covid-19 se alastra a cada dia, atingindo periferias e cidades do interior Brasil afora. Junto ao vírus, crescem também o desemprego e a fome. Os mais pobres se veem na necessidade de correr riscos diários de contaminação nos locais de trabalho e transportes públicos a fim de sobreviver e não se afundar em dívidas ou se defrontar com a despensa vazia em casa. Esta é a batalha diária das periferias brasileiras.