UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

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Mulheres

Em defesa da saúde das mulheres lésbicas e bissexuais

por Samantha Paz* Sabemos das debilidades e da necessidade de investimentos e melhorias no nosso Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda pouco se fala...

O protagonismo das mulheres na cidade de Santo André

Por Laura Santana e Reinilson Câmara Filho SÃO PAULO - Desde o início da pandemia, o Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB)...

A situação da mulher de Mogi das Cruzes no ano em que a Lei Maria da Penha completa 14 anos

Nesta sexta-feira (07), comemoramos 14 anos da Lei Maria da Penha (11.340/2006), uma lei que surgiu com muita luta – feminina e feminista. Após várias violências e duas tentativas de feminicídio sofridas por Maria da Penha Maia Fernandes, os movimentos de mulheres realizaram denúncias internacionais em relação à falta de ações efetivas do Estado brasileiro, pois mesmo tendo sido condenado, o agressor de Maria da Penha continuava em liberdade. A partir dessas denúncias, o Brasil recebeu recomendações internacionais em relação ao caso e ao enfrentamento da violência doméstica de gênero. Os movimentos sociais feministas, juristas e outras profissionais feministas foram reunidos com o objetivo de elaborar uma lei de combate à violência doméstica de gênero, surgindo assim, uma das leis mais importantes e com reconhecimento internacional – a Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006.

Childfree: os males do feminismo liberal

O movimento Childfree (livre de crianças) nasce de uma discussão dentro do movimento feminista liberal sobre maternidade compulsória e luta pelo direito à liberdade sexual e reprodutiva plena das mulheres. Reivindicando que toda mulher deve ter o poder de escolha sobre o que acontece com o próprio corpo e, consequentemente, sobre a decisão de ter ou não filhos, a luta se dá principalmente pela naturalização da escolha por não ter filhos. Bom, olhando em linhas gerais, parece uma pauta muito justa, mas os desdobramentos desse movimento foram assombrosos, assim como o que ainda pode estar por vir a partir dessa premissa, e pode ser ainda pior tendo em vista o momento político em que vivemos.

Pornografia em tempos de pandemia

No Manifesto Comunista, publicado em 1848 por Karl Marx e Friedrich Engels, é proclamado que a revolução socialista vai acabar tanto com “a prostituição pública quanto a privada”. A teoria marxista, portanto, desconstrói toda a ideia de que a mercantilização de corpos femininos é uma “escolha” no sistema capitalista. A pornografia, bem como a prostituição, é um fenômeno social intrinsecamente relacionado à posição de vulnerabilidade econômica da mulher. O trabalho mal remunerado, a pobreza e a marginalização são os fatores que produzem a maior porcentagem de trabalhadoras sexuais.

Poliana Souza é pré-candidata a vereadora em Belo Horizonte

O Diretório Municipal da Unidade Popular confirma o lançamento de Poliana Souza como pré-candidata a vereadora em Belo Horizonte.

O Feminismo Liberal e o Escândalo da Avon

Por Isabela Pelague Nesta semana, uma casa foi arrombada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no bairro Alto de Pinheiros, região nobre...

O Marxismo e a Mulher: Programa de Formação na Quarentena

O Jornal A Verdade, na programação de formação na quarentena, decidiu abordar o tema “Marxismo e a Mulher”, assunto que nos últimos anos vem ganhando força devido o avanço do movimento de mulheres no mundo. Uma das acusações mais comuns contra o marxismo é que, como teoria, ele se preocupa com a “classe” em detrimento do gênero. Desde o princípio, é importante ressaltar que as obras de Marx inseriram, entre os socialistas e na sociedade burguesa, o entendimento sobre a exploração capitalista e outras formas de opressões que a classe trabalhadora vivia na época. Suas análises contribuíram para a formulação de uma perspectiva nova, que não apenas condenava moralmente a subordinação social das mulheres, mas procurava explicar suas razões a partir das relações sociais historicamente construídas.

Ex-entregadora: “fui atropelada duas vezes”

Com recorde de mortes evitáveis pelo Covid-19, aumento exponencial da taxa de desemprego e das famílias abaixo da linha da pobreza, as manifestações antifascistas e por melhores condições de trabalho mostram que, apesar dos pesares, os milhões de explorados do país não estão satisfeitos com a sua miséria, e que sabem qual o caminho a se seguir.

Helena Greco: uma lutadora popular

Thales Viote, Secretário de Direitos Humanos do Sindicato dos Advogados de Minas Gerais (SINAD). O dia 15 de junho foi marcado pelo aniversário de Dona...

O papel da greve na luta pela emancipação da mulher

Na Polônia, em 2016, iniciou-se um movimento grevista feminino, em que milhares de mulheres se organizaram para realizar paralisações e marchas em oposição à proibição do aborto. Chegando a outros países, como na Argentina, através da campanha “Ni Una Menos” (Nem Uma a Menos), se alastrando para a Itália, Espanha, Brasil, Turquia, Peru, Estados Unidos, México, Chile e dezenas de outros, a luta de mulheres por uma nova sociedade, embarcando reivindicações pontuais contra políticas neoliberais que atacam a autonomia e os direitos das mulheres.

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