Ao contrário de Yoani Sánchez, a blogueira cubana que é livre para viajar o mundo e visitar uma diversidade de países, Elaine Díaz Rodríguez, blogueira, jornalista e professora foi impedida de entrar nos EUA para um dos maiores eventos de Ciências Sociais do mundo.
A tarde desta quarta-feira foi momento de mais um ataque à liberdade nas relações entre Estados Unidos e Cuba. Elaine Díaz Rodríguez, blogueira, jornalista e professora da Universidade de Havana, foi impedida de ir aos EUA para um dos maiores eventos de Ciências Sociais do mundo, o XXXI Congresso Internacional de Estudos Latino-Americanos.
Elaine teve seu trabalho aprovado pela Associação de Estudos Latino-Americanos, organizadora do evento, que também deu a ela uma bolsa para a viagem. Mesmo assim, o governo dos EUA não concedeu o visto a Elaine.
Agora, a jornalista e professora se pergunta quem cerceia a liberdade, Cuba ou os EUA? Por que Yoani Sánchez pode ir aos EUA, mas Elaine não? “Não tive nenhum problema com Cuba para sair, nunca”, disse ela ao Jornalismo B. E completou: “É humilhante que neguem vistos a acadêmicos enquanto recebem de braços abertos a Yoani (Sánchez)”.
Em seu Facebook, Elaine agradeceu aos governos do Brasil e do Quênia por a terem recebido para congressos em 2012, e disse torcer “para que o Congresso mais importante de Ciências Sociais do mundo saia novamente do território estadunidense, só assim se garantirá a presença de todos os cubanos e cubanas aceitos pela Lasa (sigla da organizadora)”.
Novamente os poloneses se mostraram contrários a entrada do seu país na zona do Euro. Pesquisa realizada em fevereiro passado mostrou que 64% da população é contrária às medidas liberais de tal entrada e que não a enxergam como solução, mas como um problema. Outros países da zona já mostraram o que se pode esperar da moeda.
Europa dos desempregados
Acompanhado à pesquisa, para os países que implantaram o Euro, o desemprego bateu índices recordes para o mesmo mês. Cerca de 12% dos trabalhadores, mais de 19 milhões de pessoas, estão sem emprego. Somente no mês de fevereiro, 33 mil pessoas ficaram desempregadas, fruto da resposta econômica de austeridade para enfrentar a crise causada, em grande parte, pelo próprio Euro.
A Espanha atualmente amarga 26,3% dos espanhóis desempregados, ainda que seu governo defenda a moeda. Analistas econômicos liberais do Merrion Economics responderam em defesa do modelo no mês de março, animados (pasmem) com a dívida da Espanha. Declararam ser a Espanha uma ganhadora: “Esta tendência é o sinal de uma nova era de estabilidade nos mercados de capitais da Zona do Euro e é um sinal de que o compromisso do Banco Central Europeu para com a moeda única conteve a ameaça de contágio. E de que os investidores procuram rentabilidade”.
Rentabilidade todos sabem que os investidores procuram, mas o retorno social para a população é visivelmente negativo. O Euro se assemelha cada vez mais a uma “bomba” sócio-econômica.
Índios de várias tribos costumavam vir ao Rio de Janeiro todos os anos para fazerem gratuitamente atividades em escolas e espaços culturais com a finalidade de divulgar um pouco da cultura que eles ainda mantêm em suas aldeias. Quando vinham para o Rio, sem apoio de nenhuma instituição, ficavam acampados no pátio do Museu do Índio, batizado em 2006 de “Aldeia Maracanã”, depois que índios de diversas tribos do Brasil resolveram ocupar o prédio do Museu que estava abandonado desde 1978.
Quem passava do lado do museu, criado por Darcy Ribeiro e que vai completar 147 anos, podia pensar que o lugar estava abandonado. Mas desde 2006 os índios resolveram dar um novo uso para aquele lugar: transformar uma casa vazia numa grande aldeia que se tornasse uma ponte entre a cidade grande e as tribos espalhadas por todo Brasil, uma ponte entre a memória de um passado quase sem registro e a grande metrópole do futuro, entre os pequenos grupos de índios remanescentes em terras de lugares distantes de nós e os milhões que formam a multidão da cidade do Rio.
Mas nos últimos meses esse projeto de ambiente de convivência e manutenção da cultura indígena sofreu uma série de ameaças que saíram da boca do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Afirmou que o governo demoliria o antigo prédio do Museu do Índio por conta dos preparativos para a Copa do Mundo. Na ocasião justificou a decisão por uma determinação da FIFA: “O Museu do Índio, perto do Maracanã, será demolido. Vai virar uma área de mobilidade e de circulação de pessoas. É uma exigência da Fifa e do Comitê Organizador Local”. A entidade máxima do futebol desmentiu o fato: “A este respeito, a FIFA gostaria de esclarecer que, além de estar completamente de acordo com todos os argumentos apresentados no vosso ofício, nunca solicitou a demolição do antigo Museu do Índio do Rio de Janeiro ao governo do Estado ou a qualquer outra autoridade”.
O governador do PMDB também minimizou a questão negando o valor histórico e cultural do prédio: “O prédio não tem qualquer valor histórico, não é tombado por ninguém. Vamos derrubar”, argumentou o governador.
O tratamento que o governador Sérgio Cabral, com apoio do prefeito do Rio, acabou dando aos índios foi de forma violenta. Os índios foram retirados do Museu do Índio no último dia 22 de março debaixo de tiros de bala de borracha e spray de pimenta pela tropa de Choque da PM. Os índios, que já foram expulsos de suas terras pelo homem branco, agora foram expulsos do museu construído para eles, mais uma vez pelos mesmos homens que dizimaram centenas de formas de expressão da cultura indígena. Desta vez com o apoio da imprensa por detrás do véu da farsa da democracia constituída.
As principais forças políticas italianas criticam a decisão do presidente Napolitano (foto) de criar uma “comissão de sábios” para resolver a crise política. O país continua a ser governado por um primeiro ministro não eleito que teve dez por cento nas últimas eleições gerais.
Depois dos “tecnocratas”, que continuam a governar, surgiram os “sábios”. Num dia em que os jornais italianos admitiam a sua demissão, o presidente Giorgio Napolitano anunciou a criação de uma “comissão de sábios”, constituída por dez personalidades por ele escolhidas, encarregada de definir objetivos mínimos para acordos políticos suscetíveis de conduzir a um novo governo.
Depois de algumas horas de expectativa, os partidos mais votados nas últimas eleições gerais criticaram a decisão e declararam-se pouco dispostos a colaborar com os escolhidos do presidente. A direita berlusconiana respondeu que “com todo o respeito que o presidente merece, os grupos que formou não servem para nada”. O Partido Democrata de Piero Luigi Bersani declarou-se “cético” em relação à iniciativa presidencial. O Movimento Cinco Estrelas, do ator e populista Beppe Grillo, manifestou-se desconfiado dos “misteriosos negociadores ou mediadores que operam como grupos de sábios ou zeladores da democracia”.
O único apoio declarado partiu do grupo “Desafio Cívico”, do primeiro ministro em exercício, Mário Monti, que recebeu apenas dez por cento dos votos e continua a ser a correia de transmissão, em Roma, das políticas de Bruxelas e Berlim. O presidente Napolitano que, segundo a imprensa, recebeu um telefonema do presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi, pedindo-lhe para não se demitir, afirmou que Monti está em plenas funções e pode continuar a governar com o novo Parlamento. A direita de Sílvio Berlusconi respondeu que Monti é “um zombie”.
O anúncio da criação da “comissão de sábios” seguiu-se à desistência de Pier Luigi Bersani de formar governo, depois de o mesmo ter acontecido a Berlusconi e Grillo. O chefe da direita continua a insistir numa aliança com Bersani mas, até ao momento, o Partido Democrático tem rejeitado.
A saída mais evidente para a crise seria a convocação de novas eleições gerais, mas o presidente está constitucionalmente impedido de o fazer por se encontrar nos seis últimos meses do mandato, o chamado “semestre branco”, que se prolongará por mais um mês e meio, até 15 de Maio.
O Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) lançou, no dia 27 de fevereiro, no auditório do Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, a Comissão Estadual da Verdade dos Jornalistas do Ceará. Sua tarefa será a apuração de denúncias dos crimes cometidos pela Ditadura Militar fascista brasileira e os seus órgãos de repressão a jornalistas no Estado. Presente ao ato, o jornalista Audálio Dantas, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), lançou seu novo livro As duas guerras de Vlado Herzog, um relato sobre a vida e o trabalho do diretor de jornalismo da TV Cultura, de São Paulo, desde a fuga da perseguição nazista na Europa até sua morte, sob tortura, no Brasil. Audálio é presidente da Comissão da Verdade dos Jornalistas e concedeu, gentilmente, entrevista a A Verdade.
A Verdade – Sua trajetória como jornalista e militante está muito vinculada ao período da Ditadura Militar no Brasil, em especial pelo assassinato de Vladimir Herzog. Estes foram os motivos que lhe levaram a escrever este livro?
Audálio Dantas – Sem dúvida, principalmente pelo papel que o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo desempenhou há época, realizando uma grande denúncia desse crime. As referências que se fazem na mídia sobre o caso Herzog omitem esse fato. Ao escrever o livro, busquei contar a verdade dos fatos, esclarecendo exatamente o papel fundamental do Sindicato para que o assassinato do Vlado não passasse por suicídio, como queria o regime.
Agora você preside a Comissão da Verdade da Fenaj, empossada no mês de janeiro. Quais são as expectativas para os trabalhos da Comissão?
Em princípio, nosso papel vai ser buscar os documentos porventura existentes. Há muitos deles sobre violência praticada contra jornalistas durante o regime. Em segundo, recolher depoimentos de casos que sejam importantes. Por exemplo, em São Paulo, existem vários casos de jornalistas que eram de outros estados, como Jayme Amorim de Miranda, militante do PCB, preso no Rio de Janeiro e levado para São Paulo, onde foi assassinado numa casa chamada Colina, que funcionava para isso. Não bastava o DOI-Codi para eles, queriam mais alguma coisa. Vamos procurar saber, através de familiares e amigos, dados e aspectos que existem e não puderam ser revelados.
Como ex-presidente da Fenaj, qual é o papel principal que você credita à Federação na atual conjuntura, onde verificamos uma crescente concentração da mídia em alguns monopólios?
Bem, fui presidente da Fenaj de 1983 a 1986, e, desde então, já havia essa luta em defesa de políticas democráticas de comunicação, o que não é possível no sistema atual, no qual prevalece uma concentração absurda dos meios de comunicação nas mãos de poucas pessoas, poucas famílias. Isso é um absurdo! Assim como também a concessão de canais de rádio e televisão para parlamentares. Quando fui deputado federal, lutei o tempo todo contra essas concessões, porque acho que são ilegais. O parlamentar, ao assumir o mandato, não pode negociar com o Estado, não pode, porque ele é uma parte do Estado! Então é um absurdo alguns políticos se beneficiarem dessas concessões e as utilizarem para si. Esses canais são do povo, pertencem à sociedade!
Como você vê a resistência de veículos de imprensa independentes no Brasil como o jornal A Verdade? É possível competir ideologicamente com a grande mídia?
Primeiro, a imprensa alternativa teve o papel, durante o regime militar, de ocupar o espaço da crítica que havia sido abandonado pelos grandes veículos de comunicação. Então, publicações como O Pasquim, que era um jornal humorístico, mas de crítica severa contra o regime, tiveram um papel importante. Com a reconquista da democracia, a maioria desses jornais desapareceu, e com razões até compreensíveis, porque não havia mais o inimigo para combater. Mas detectamos várias contradições no regime democrático, como a violência contra os pobres, tortura nas delegacias, etc. Então, os veículos alternativos, como A Verdade, são importantes para discutir essas questões. Não estamos numa ditadura, mas temos dentro do atual sistema uma série de injustiças que devem ser denunciadas.
No dia 15 de março ocorreu um lamentável fato na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que repercutiu nacionalmente e chamou a atenção da opinião pública. Como acontece todos os anos, o início das aulas é marcado por trotes de alunos veteranos contra calouros, como são chamados os novos alunos.
O trote pode servir como uma espécie de “ritual de iniciação” no ambiente acadêmico ou como forma de integrar os novos aos antigos estudantes, sendo uma prática comum em muitas instituições de ensino superior do país. No entanto, em vários casos, esses trotes são marcados por agressões, humilhações e preconceitos, não contribuindo em nada com a integração. Pelo contrário, reproduzem práticas autoritárias e antiquadas da sociedade.
No trote praticado na UFMG, viu-se a inaceitável prática de racismo e de apologia do nazismo. Uma estudante foi pintada de preto e obrigada a segurar uma placa com a inscrição “Caloura Chica da Silva”, com uma corrente segurada por um aluno veterano. Outro grupo pintou um estudante de vermelho (numa clara referência comunista), amarrou-o com fita numa pilastra. Um dos veteranos utilizava um bigode imitando o do ditador alemão Adolf Hitler, fazendo ainda a tradicional saudação nazista com o braço direito erguido na altura da cabeça.
A Faculdade de Direito da UFMG tem sua história marcada por muitas lutas contra a repressão política no Brasil, pelas liberdades democráticas e por melhores condições de ensino. O local onde se realizou o ato de racismo e fascismo foi batizado como “território livre dos estudantes”, em homenagem ao líder estudantil José Carlos da Matta Machado, ex-vice-presidente da UNE assassinado pela ditadura militar na década de 1960. O local também é palco de importantes debates políticos, manifestações de protesto, reuniões e assembleias estudantis.
Essas ações não podem ser encaradas como simples brincadeiras, mas como graves crimes de racismo, preconceito e apologia do nazismo, apesar de alguns tentaram justificá-las. Qualquer tentativa de amenizar os fatos só naturaliza essas práticas discriminatórias.
Tais atos demonstram o caráter elitista e conservador da universidade, que não é envolvida por uma bolha e infelizmente reproduz em seu meio as mais diversas práticas de intolerância e preconceito da sociedade capitalista.
O movimento estudantil da UFMG repudiou o trote, organizando manifestações e assembleias para pressionar a Reitoria a punir os responsáveis pelos crimes, bem como a promover políticas para acabar com isso na universidade.
Porém, esses fatos não são novidade na UFMG, já que a própria Reitoria persegue lideranças estudantis, ataca deliberadamente os direitos humanos e não respeita aqueles que pensam diferentemente de suas políticas. Não por acaso, a UFMG é considerada uma das universidades mais conservadoras e elitizadas do Brasil.
Convocamos a juventude a combater o machismo, o racismo, o anticomunismo e toda e qualquer forma de discriminação, de intolerância política, religiosa, sexual, de gênero, econômica e ideológica, seja nas universidades ou na sociedade. Precisamos de uma universidade popular, aberta aos setores vivos da sociedade, integrada e comprometida com os movimentos e políticas sociais; que realize e incentive atividades que integrem os estudantes e unam a comunidade universitária na luta por uma universidade pública, democrática, gratuita e de qualidade!
1. O percentual no PIB dos investimentos na produção e na infraestrutura física e social está em patamar muito baixo na comparação com os países em que a indústria é basicamente nacional. Isso ocorre desde os anos 70, quando já se deveria ter entendido que o modelo dependente é incompatível com o desenvolvimento.
2. Embora o crescimento natural da população tenha sido contido, devido à intervenção de fundações norte-americanas, a produção é de longe insuficiente para assegurar ao menos tolerável qualidade de vida à esmagadora maioria dos brasileiros. Ademais, a produção e a infraestrutura são orientadas em função de interesses estrangeiros.
3. O modelo dependente gerou enorme endividamento, cujo serviço asfixia a economia brasileira. De há muito, a taxa de investimento do Brasil corresponde a cerca de metade das da China, Coreia, Taiwan e outros países.
4. Houve um processo cumulativo de desnacionalização e de concentração econômica, determinantes de crescente ascendência das transnacionais sobre o “poder público”, criando instituições e mentalidade que levam a brutal desperdício dos recursos investidos.
5. Por isso, não só se investe pouco, mas se investe mal, em todos os sentidos: na escolha de em que investir e no modo de realizar os investimentos.
6. Enquanto o Titanic afunda, economistas prosseguem fazendo propostas tópicas, sem perceber – ou fingindo não perceber – que nenhuma delas resolve coisa alguma enquanto perdurar o modelo dependente.
7. Lembrando que, desde 1990, a renda per capita cresce a 1,7% ao ano (4% entre 1930 e 1980) e que a taxa de investimentos patina em torno de míseros 18%, Bresser Pereira propõe, como solução salvadora, reduzir substancialmente os juros e desvalorizar a taxa de câmbio do real.
8. Essas medidas seriam em si benéficas. De fato, seis pontos percentuais na redução dos juros públicos, incidindo sobre a dívida interna de três trilhões de reais, liberariam recursos para investimentos de infraestrutura e produtivos de R$ 180 bilhões anuais (4% do PIB).
9. Vantagem adicional decorreria da baixa dos juros pagos pelas empresas produtivas e por pessoas físicas, diminuindo custos e elevando renda. Ademais, é infundada a ideia, amplamente disseminada, de que juros altos detêm a inflação.
10. A queda dos juros induziria, ainda, a desvalorização cambial, já que, eliminado o grande diferencial entre as taxas reais de juros internas e as taxas deprimidas dos EUA, Europa etc., cessaria o grande afluxo financeiro que vem “equilibrando” o balanço de pagamentos (BP).
11. Entretanto, sem essa entrada de capitais, sem grandes investimentos diretos estrangeiros e aquisições de empresas nacionais, o elevado déficit de transações correntes se traduziria em déficit no BP. Desencadear-se-ia fuga de capitais estrangeiros (dos quais uma parte é de brasileiros com depósitos no exterior).
12. Isso faria o real desvalorizar-se muito além do desejável e acelerar a inflação, pois o País está mais dependente, que no passado, de importações de bens de capital, insumos e bens finais.
13. É evidente, pois, que não seria viável reduzir significativamente os juros, sem instituir rigoroso controle de capitais e sem racionar de divisas, diferenciando importações essenciais das demais, seja com taxas múltiplas de câmbio, seja com elevados impostos para as importações menos essenciais e para as supérfluas.
14. Óbvio também que tudo isso só é viável se o governo tiver autoridade, poder e vontade de afrontar as regras da comunidade financeira (oligarquia da ordem mundial anglo-americana) instrumentadas através de seus cães de guarda – FMI, Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio (OMC).
15. Além de ter autonomia em face dessas instâncias “internacionais”, teria o governo de, ou exercer efetivo controle sobre bancos e empresas oligopolistas, ou estatizá-los, já que, do contrário, represálias de uns e das outras levariam à desestabilização do governo, como de hábito, dirigida por serviços secretos das potências imperiais.
16. Precisaria, ainda, elevar, inclusive qualitativamente, a produção e manter a inflação sob controle, e isso só seria possível retirando dos oligopólios, na maioria de transnacionais, o domínio, sem concorrência, sobre os mercados e acabando com os abusos dos detentores dos serviços públicos privatizados e dados em concessões.
17. Ora, o que o atual Executivo federal está fazendo é o contrário de tudo isso, apoiado pelo Congresso, sempre entreguista. Não só mantêm-se as privatizações e as concessões, que já haviam deteriorado a qualidade e encarecido os preços da eletricidade e das telecomunicações, como se ampliam os privilégios dos grupos que os exploram. Além disso, o Estado prossegue fugindo a seus deveres, ao entregar novas áreas, como aeroportos, portos e ferrovias.
18. O modelo é outorgar a exploração dos serviços, oferecendo dinheiro público e financiamento, a juros mínimos, por bancos estatais, e garantir lucro elevado e sem risco aos beneficiários.
19. Em requinte privatista, regado a dinheiro dos contribuintes, o governo planeja que o Tesouro e o BNDES repassem recursos aos bancos privados para emprestarem aos concessionários dos novos serviços privatizados.
20. Ou seja: mais negócios para os bancos lucrarem com dinheiro que não lhes pertence, acrescendo aos colossais fundos que já lhes são providos pelos depositantes (em dezembro, o governo reduziu em mais R$ 15 bilhões os depósitos compulsórios dos bancos no Banco Central).
21. Lucro sem comparação em todo o mundo para grupos privados, garantido e sem risco – tudo bancado pelo Estado – é como o governo pretende promover o crescimento dos investimentos em infra-estrutura.
22. “Pretendem” diminuir o famigerado “custo Brasil”, melhorando a competitividade da economia. Mas não atentam para:
a) custos artificialmente elevados pela contabilidade dos oligopólios;
b) o kafkiano e abstruso método usado para que as distribuidoras (privatizadas) da energia fiquem com o grosso dos ganhos decorrentes de preços altíssimos, sem nada terem investido na geração e na transmissão;
c) as restrições impostas por Ibama, Funai, organizações estrangeiras e ONGs, e ministérios públicos federal e estaduais, a que hidrelétricas sejam construídas com integral aproveitamento do potencial hídrico;
d) a supressão das eclusas, cuja falta deixa de criar vias fluviais navegáveis, num país em que a infraestrutura de transportes não poderia ser mais horrorosa;
e) a falta de adequados procedimentos de controle dos custos das obras e de concorrência que viabilize a participação de empresas de capital nacional de menor porte.
23. Por fim, não se consegue tornar o Brasil competitivo aplicando vultosos recursos em pesquisa científica e tecnológica (previstos R$ 32,9 bilhões em 2013/2014), apregoando grande salto na inovação, porque esse dinheiro é dissipado enquanto não houver condições para que empreendimentos de capital nacional vinguem no mercado.
Adriano Benayon, doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento
No último dia 3 de março, terminou o processo jurídico-político mais contraditório da história recente do Equador ao cumprir-se um ano da detenção ilegal e arbitrária cometida pelo Estado contra 10 pessoas – 7 homens e 3 mulheres –, todos trabalhadores ou estudantes, pais e mães de família, ligados a distintas organizações sociais e culturais e interessados no bem-estar da juventude e do povo, enfim, ativistas sociais e defensores dos direitos econômicos.
Durante o tortuoso processo, a acusação variou constantemente. O Ministro do Interior, poucas horas após a detenção, disse que era um “delito flagrante”. Já a ex-promotora Diana Fernández León, na audiência de formulação de cargos, acusou-os fazendo referência ao “livro segundo dos delitos em particular, título I, Dos Delitos Contra a Seguridade do Estado”. O promotor José Luís Jaramillo Calero, na audiência preparatória, referiu-se a “atos de terrorismo”, ao que se somou o ex-juiz da 10ª Vara de Garantias Penais, Leonardo Tipán, com o adicional de que este tristemente célebre personagem fez a argumentação de tipo penal com a técnica de copiar e colar da página do Rincón Del Vago e outros, algo que já é costume nos funcionários selecionados por altos méritos e ocupantes de postos úteis. E, para concluir esta novela, depois de um mês e cinco dias de debate e interrogatório, o 3º Tribunal de Garantias Penais emite uma sentença acusatória modificada denominada “tentativa de organização terrorista”, impondo a prisão de um ano para os 10 de Lunlucoto, como ficaram conhecidos.
Quer dizer, os 10 foram condenados por reunir-se de forma pacífica e ter um pensamento contrário ao regime. Nada estranho. A sentença busca emitir a seguinte mensagem: quem se opõe, reúne, protesta ou tem um livro de conteúdo revolucionário será judicializado; temam-me, porque eu sou o eleito.
Com esta dimensão, o presidente Correa busca intimidar e impedir o protesto, a mobilização e as reivindicações das organizações sociais e políticas, de seus líderes, dos coletivos juvenis que se mantêm rebeldes e divergem do projeto da chamada Revolução Cidadã.
Esta sentença condenatória indica que o governo tem medo que os setores sociais e populares, organizados ou não, tomem consciência que o abuso de poder é nocivo para os interesses coletivos dos mais necessitados. Preocupa-lhe que o direito à resistência mobilize a milhares de descontentes pela aplicação de reformas sem consultas e sem a participação direta dos povos. Por esta razão, de forma tendenciosa, querem assentar precedentes jurídicos para amedrontar com antecipação. O governo e seus funcionários “esquerdistas” sabem que é impossível encarcerar o pensamento, que as ideias não morrem por decreto e, mesmo sob a perseguição e a estigmatização, há os que expressam com firmeza o desacordo à política governamental.
A sentença emitida é injusta. Esse é o sentimento dos 10 de Lunlucoto, de familiares, amigos, e de uma parte significativa da sociedade equatoriana. É injusta porque a promotoria não pode provar a autoria do delito imputado.
Os advogados defensores demonstraram com muita clareza como o pessoal da ULCO (destacamento policial) manipulou, escreveu frases nas cadernetas e cadernos encontrados para culpar, modificou arquivos dos dispositivos de armazenamento, ou seja, forjaram provas. Também se demonstrou que os boletins de prisão não foram emitidos no julgamento. Tudo isto derrubou a teoria de caso do promotor. O justo era a absolvição. Se a “grande mão” que aperta e induz a que se violentem as normas internacionais, a Constituição e a lei penal do país não estivesse presente a todo momento, a absolvição era o razoável no direito.
O dano causado pelo Estado é imenso. Perda de tempo de estudo, trabalho, afetação psicológica dos familiares. A estigmatização social causada pela mentira para acusar sem razão e culpa tem um peso na vida de cada um dos 10 de Lunlucoto. No entanto, lhes motiva o fato de que em todo o processo se somaram, consciente e voluntariamente, várias organizações de direitos humanos, coletivos de mulheres, jovens, artistas, personalidades, meios de comunicação, familiares e amigos para expressar a solidariedade e gritar ao mundo que não se permitirá que a violação aos direitos humanos e à liberdade de pensamento se converta em uma política de Estado.
De agora em diante, é continuar a luta para que não se violente nunca mais os direitos de liberdade, os direitos humanos e o devido processo. Para que exista, na realidade, uma revolução que acabe definitivamente com a injustiça e dê plena liberdade.
A tensão crescente na península coreana, prenunciando o que alguns já chamam de “Segunda Guerra da Coreia”, já “ultrapassou a linha de perigo e entrou na fase de uma guerra real”, declarou o Comando Supremo do Exército do Povo Coreano na última terça.
Os grandes oligopólios de informação, a serviço do capital em sua campanha de (des)informação pública, constroem a imagem de que o governo coreano busca, irresponsavelmente e a qualquer custo, iniciar um conflito contra o país que é simplesmente a maior potência bélica do mundo.
Como parte dessa campanha pró-agressão à Coreia do Norte, o jornal estadunidense The Washington Post tentou vender a seus leitores na semana passada o velho golpe do “combate ao tráfico de drogas”, que estaria sendo organizado a mando do próprio governo coreano, mostrando assim a que ponto chegou o descaramento imperialista.
Em resposta a esta calúnia, a Central de Notícias da Coreia do Norte publicou nota informando que “isso não passa de uma sórdida e infundada campanha contra a Coreia do Norte”.
Diz ainda a nota:
“Os Estados Unidos estão abertamente preparando a atmosfera internacional […], rotulando a Coreia do Norte como um ‘estado criminoso’ e ‘trapaceiro’, empregando todos os meios e métodos possíveis […] O jornal busca atuar como uma brigada de choque executando a política hostil da administração dos EUA contra a Coreia do Norte e assim manchar a imagem do país e justificar tal política”.
“O uso ilegal, o tráfico e a produção de drogas, as quais reduzem o ser humano a aleijados mentais, não existe na Coreia do Norte.
“O país aderiu a convenções internacionais de controle de drogas e tem controlado com rigor sua entrada no país através de leis nacionais e internacionais.
“É ilógico que os EUA, um país com graves problemas sociais como o abuso de drogas, o contrabando e a produção ilegal, venha falar sobre um inexistente ‘tráfico de drogas’ na Coreia do Norte.”
Além de plantar falsas informações, é notória a omissão deliberada e criminosa por parte da grande mídia dos atos de provocação dos governos estadunidense e sul-coreano na fronteira com a Coreia do Norte.
Nesta semana a Coreia do Sul divulgou uma “lista de alvos” na Coreia do Norte, mirando principalmente monumentos dedicados a líderes norte-coreanos, símbolos da dignidade e da suprema liderança do país. Segundo os “gangsters militares” da Coreia do Sul, este plano de destruição resultaria num grande impacto psicológico sobre o povo norte-coreano.
Na última segunda-feira, segundo pronunciamento do Ministro do Exterior da Coreia do Norte, Pak Ui Chun, soldados estadunidenses sobrevoaram o céu da Coreia do Sul ensaiando um bombardeio nuclear surpresa sobre a Coreia do Norte, o que mostraria que o ato prova claramente que o plano dos EUA para iniciar uma guerra nuclear entrou numa fase incontrolável.
Ainda segundo o ministro, os EUA temem que a prosperidade econômica da Coreia do Norte prove o fracasso de sua política hostil contra o país.
Nos últimos dois meses os EUA já inventaram duas “resoluções sobre sanções” através do Conselho de Segurança da ONU, criando um círculo vicioso de tensão escalonada para criar um pretexto internacional para iniciar uma guerra nuclear sob o mote da “não-proliferação nuclear”. Os ministros da União Europeia concordaram em proibir o comércio de títulos do governo norte-coreano, bem como de ouro, metais preciosos e diamantes, além de proibir os bancos do país de abrir filiais na União Europeia. Bancos europeus também não podem se instalar no país. A ampliação das sanções também inclui mais empresas e indivíduos norte-coreanos numa “lista negra”, que impõe proibições de viagem e congela contas bancárias.
Mísseis estratégicos nucleares nos EUA já estão apontados para a Coreia do Norte, e submarinos com ogivas nucleares já estão saindo da região da Coreia do Sul em direção à região do Pacífico.
O secretário de defesa dos EUA, Ashston B. Carter, afirmou abertamente em sua visita à Coreia do Sul que o exército estadunidense considera top priority a “Segunda Guerra Coreana”, dando assim sinal verde para se iniciar uma guerra nuclear.
O valor histórico e cultural do prédio, contruído no século XIX, que abrigou o Serviço de Proteção ao Índio comandado pelo marechal Candido Rondon, e que depois foi transformado no primeiro Museu do Índio, por Darcy Ribeiro, é insignificante para Cabral. O governador convocou o batalhão de choque e cercou o museu nesta sexta (22), às 3h da madrugada, para expulsar os índios e construir o museu Olímpico.
Tem que se admirar a firmeza de Cabral em defesa de seus “negócios”. Além da população indígena, artistas renomados como Caetano Veloso, Milton Nascimento e outros não foram suficientes para sensibilizá-lo em relação à Aldeia Maracanã.
Cabral chegou a invocar o apoio dos dirigentes da Copa do Mundo para sua empreitada. A FIFA negou o apoio! Vale lembrar, também, outras situações de descaso do governador. Cabral não atendeu os flagelados da chuva do Estado do Rio do ano passado, além dos trabalhadores de Manguinhos, que foram demitidos pela mesma fúria de Cabral, que diz que vai construir moradias populares no local.
Entretanto os órgãos ambientais são unânimes em afirmar que ali em Manguinhos, no local da refinaria, não se pode construir moradias, mas os centenas de trabalhadores da refinaria já foram demitidos. Sem contar os moradores de Santa Tereza, que ainda aguardam o “bondinho” prometido por Cabral que, com firmeza, retirou os antigos, mas não colocou os novos.
É sabido por todos que Eike Batista é o futuro proprietário do Maracanã, reconstruído com dinheiro público. Cabral, que demonstra não ter nenhuma sensibilidade social nem cultural, tem tino para negócios, que o diga o dono da Delta, Fernando Cavendish. A Delta transformou o Rio num canteiro de obras. Cavendish, envolvido em negócios espúrios com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, foi agraciado com uma festa em Paris, a festa ficou conhecida como a festa dos “Guardanapos”. Resta saber onde será a festa de Eike Batista.
O ex-artilheiro da Seleção Brasileira de futebol, deputado federal Romário (PSB-RJ), vem realizando denúncias sobre as ilegalidades cometidas na CBF, principalmente por seu ex-presidente Ricardo Teixeira e pelo atual José Maria Marin.
Em seu microblog (twitter), ele compartilhou um vídeo com áudio de Marin comentando as negociatas articuladas entre a CBF e grandes empresários (assista o vídeo abaixo). O seguinte comentário acompanhava o vídeo: “Este último vídeo do Marin comprova que a CBF está nas mãos de uma quadrilha. Prendam esses caras, está na hora de dar exemplo para o Brasil”.
Em uma das suas intervenções na Câmara dos deputados Romário foi contundente na necessidade de transparência nas ações da CBF. “Entendo que, ao explorar a imagem desse símbolo do nosso País, a CBF deve prestar contas e ter transparência nas suas ações. Eu insisto, por exemplo, em conhecer a destinação desses patrocínios à Seleção Brasileira. Quem ganha e quanto ganha? Quem se beneficia da comissão de mercado nessas transações milionárias? E mais: além da Nike, outras empresas investem no uniforme da Seleção, como a AMBEV, o Banco Itaú, a Gillette, a Vivo etc. Consta que, depois da Nike, que destina, em média, R$ 70 milhões anuais à CBF, a AMBEV é a principal investidora. Conforme o contrato são 15 milhões de dólares anuais, mais de 30 milhões de reais. Estamos falando aqui de uma instituição gigantesca, que opera com valores vultosos, mas cuja transparência não existe sabe-se lá por quê”, afirmou o deputado.
A denúncia e o pedido de transparência foram feitos após a divulgação do vídeo da conversa entre Marin e os irmãos Balsinelli. A dupla é dona da empresa BWA que fabrica ingressos para jogos de futebol.
A BWA já foi acusada de fabricar ingressos falsos. O esquema tem ligação também com Marco Pólo Del Nero que é presidente da Federação paulista de futebol e funcionaria assim: em articulação com a BWA, federações e CBF diminuem a divulgação do público total do que realmente teve uma determinada partida. Isso explicaria a estranha diminuição de público máximo, por exemplo, no estádio do Morumbi que já chegou a receber 150 mil torcedores e hoje o máximo publicado oficialmente é de 65 mil. Chega-se ao cúmulo de jogos com 20 mil torcedores terem na verdade 25 mil.
É hora de prender José Maria Marin!
Combatente áspero das negociatas feitas com o esporte nacional, na última sessão do plenário da câmara, Romário conseguiu aprovar o requerimento de uma audiência pública para discutir a relação entre futebol e ditadura.
O fato é que José Maria Marin, além de fazer parte da quadrilha que desvia milhões da CBF, foi também torturador e assassino de lutadores populares na época da ditadura militar. Admirador de Sérgio Paranhos Fleury no DOPS, ele é um dos principais suspeitos de responsabilidade sobre a morte Vladimir Herzog.
A pressão popular cresce contra Marin. Após diversas entidades realizarem um ato, chamado de escracho, em frente sua casa no ano passado, na cidade de São Paulo, a petição online “FORA MARIN” já alcançou 50 mil assinaturas.
Para a Ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, pessoas como Marin não deveriam ocupar funções de representação: “Eu penso que todas as pessoas que comprovadamente estiveram envolvidas em situação de morte, tortura e desaparecimentos não devem ocupar funções públicas no país. Por que os que cometeram, traíram qualquer princípio ético de dignidade humana e não devem ocupar funções de representação”.
Essa situação mostra que é preciso unir todos os setores. Ações como a do deputado Romário contra Marin fazem diferença para que a comissão da verdade seja firme em casos como esse. Pois muitos ex-torturadores ocupam posições influentes na sociedade e as usam contra os interesses do povo, beneficiando a mesma minoria que deu o golpe de 1964.
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