A classe trabalhadora não consegue se sentir bem vivendo sob o capitalismo. Ainda mais se a conjuntura contemplar uma pandemia que mata mais de mil pessoas por dia no Brasil.
A menina de 10 anos que era violentada sexualmente pelo tio desde os 6 anos de idade, no Espírito Santo, teve seu aborto legal autorizado pela Justiça. O Código Penal brasileiro, há mais de 80 anos, prevê o direito de se interromper uma gravidez em caso de estupro. Desconsiderando a delicadeza do caso e a vida desta criança, fanáticos conservadores fascistas que se dizem cristãos estiveram do lado de fora do hospital onde seria realizado o procedimento, fazendo um cordão humano, chamando o médico de “assassino” e tentando pressionar a avó da menina na tentativa de impedir o aborto.
Em homenagem a este verdadeiro comunista revolucionário, A Verdade publica o depoimento da companheira Dionary Sarmento revelando como foi sua convivência com Galego.
No dia 28 de agosto, sob forte chuva e gritando repetidas palavras de ordem, os militantes da Frente Popular Revolucionária (FPR) renderam homenagem a seu dirigente destacado, Tomás Martínez Pinacho, em frente ao Palácio Municipal de Miahuatlán, no Estado de Oaxaca.
O mês de agosto foi marcado por imensas mobilizações operárias, camponesas e populares em várias cidades bolivianas. Utilizando da tradicional tática de luta de bloqueios de estradas, trabalhadores de vários setores fizeram greves e passeatas exigindo eleições e a saída do governo fascista de Jeanine Añez, imposto por um golpe militar-policial em novembro do ano passado.
O Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) ocupou, no último dia 19 de agosto, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) exigindo o atendimento das pautas do Despejo Zero durante a pandemia e cobrando a regularização dos serviços de água e esgoto nas comunidades de Belo Horizonte.
A luta do MLB cresce em São Paulo, em várias cidades como São Bernardo, Diadema e Mauá, na Baixada Santista e em várias regiões da capital, como São Matheus (Zona Leste) e Jaguaré (Zona Oeste). A falta de moradia é um problema gigante no Estado mais rico do país, onde a riqueza dos grandes capitalistas se contrasta com a situação de pobreza da população trabalhadora, que vive assombrada pelo aluguel, pelo desemprego e por um poder público que a cada dia reprime e retira mais o direito dos pobres.
O espetáculo AntígonaS, encenado pelo Grupo de Teatro Mulheres de Luta, formado por mulheres da Ocupação Carolina Maria de Jesus, ganhou o Prêmio Leda Maria Martins de Artes Cênicas Negras de Belo Horizonte na categoria “Palco em Negro” (espetáculo em longa duração). A premiação valoriza a produção de teatro, dança e performance de artistas negros. O tema da premiação neste ano foi “Quilombismo”, inspirado na obra do teórico e militante negro Abdias do Nascimento.
A ilustre fala de Elis Regina, utilizada com o intuito de driblar a censura presente na Ditadura Militar brasileira (1964-1985) e homenagear um companheiro, faz referência ao sociólogo brasileiro Edival Nunes Cajá, que foi sequestrado por agentes da ditadura e torturado no cárcere. Cajá é símbolo de luta e permanece, mais de 40 anos depois, construindo o Partido Comunista Revolucionário (PCR). Também é presidente do Centro Cultural Manoel Lisboa.
No dia 11 de agosto, Dia do Estudante, sempre acontecem passeatas e manifestações denunciando as medidas e os ataques dos governos e defendendo os direitos estudantis. Com a pandemia e as dificuldades para a realização de atos de rua, a União da Juventude Rebelião (UJR) realizou outras formas de ação, juntamente com grêmios, CAs e DCEs, Fenet e os movimentos Rebele-se e Correnteza.
Hector Belém, Vitória Oliveira e Thays Dias, trazem na sua trajetória de vida as histórias da maior parcela de jovens da sociedade. Com todos os desafios enfrentados no cotidiano complexo e frenético das jovens mulheres, da juventude negra, da população LGBT+, juventude que precisa trabalhar, estudar e ter acesso à cidade. Demandas essas que são invisibilizadas por não terem representação nas esferas de decisão da cidade.