Paolla Izidio
JUIZ DE FORA - As feministas marxistas, na busca por compreender melhor a opressão sobre as mulheres no sistema capitalista, perceberam que o...
O último sábado, 24 de julho, foi mais um dia de manifestações nacionais e internacionais pelo Fora Bolsonaro e sua tropa do genocídio. De Norte a Sul do país, estudantes se organizaram para ir às ruas e levantar bandeiras em defesa da educação, da ciência, da saúde e pelo direito de viver do povo brasileiro.
Na última quinta-feria (29), a Polícia Civil do Estado de São Paulo recolheu armas, distintivo e afastou das ruas o delegado Carlos Alberto da Cunha, conhecido nas redes sociais como Delegado “Da Cunha”.
A decisão foi tomada após a postagem de uma foto do agente com uma pistola em punho, participando da “Operação São Paulo” que aconteceu na Cracolândia, centro de São Paulo.
Na última terça-feira, 27 de julho, o Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (PSDB) sancionou o PL 136/2021, que facilita o acesso de mulheres vítimas de violência doméstica ao auxílio-aluguel e aos abrigos da cidade durante a pandemia de COVID-19, graças a mobilização das mulheres dentro e fora da Câmara Municipal. No entanto, junto à sanção da lei, o tucano publicou um chamamento público para a terceirização do Centro de Referência da Mulher da Brasilândia, Centro de Referência da Mulher do Capão Redondo e Centro de Referência da Mulher Casa Eliane de Grammont.
No 48 não morava ninguém,
nem baratas, nem ratos, nem gente,
só se escutava o ranger dos metais.
O cadeado era inteiro, ali ninguém tinha que ver.
Nós,...
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) reconheceu como imprescritível o crime de falsidade ideológica cometido por agentes da Ditadura Militar. A decisão ocorreu no julgamento da denúncia contra o médico Harry Shibata, apresentada pelo Ministério Público Federal, que o acusa de falsificar laudos necroscópicos afim de esconder os casos de tortura e execução de Manoel Lisboa e Emanuel Bezerra, dirigentes do Partido Comunista Revolucionário (PCR), assassinados pelo regime dos generais fascistas em setembro de 1973.
O bairro do Canindé localiza-se no coração da maior cidade da América Latina e expressa todas as contradições urbanas de São Paulo; foi morada da importante escritora Carolina Maria de Jesus e é, essencialmente, um bairro da classe operária, formado por trabalhadores, muitos deles migrantes e imigrantes. Há seis meses, um movimento de mulheres decidiu dar função social a um dos tantos prédios abandonados nesse importante bairro, à mercê da especulação imobiliária: hoje, a Casa de Referência para Mulher Laudelina de Campos Melo comemora seu sexto mês de resistência.
A Coordenação da Casa de Passagem Carolina Maria de Jesus, ocupação do Movimento de Mulheres Olga Benário na cidade de Santo André, região do ABC Paulista, lançou nessa segunda feira (26.08) um manifesto em defesa da ocupação, com objetivo de apresentar a casa à sociedade e crescer e consolidar a rede de apoiadores.
Esperar que os políticos que estão no poder ou que as eleições nos levem a uma transformação da realidade é, na prática, ignorar a urgência de crescer as lutas populares, único meio de garantir um futuro mais justo. Em um momento tão grave, é necessário apostar na construção do partido criado por trabalhadoras e trabalhadores pobres, por estudantes, pelo povo das periferias e das ocupações: a Unidade Popular pelo Socialismo.