Neste mês de abril, completam-se 10 anos da tragédia no Morro do Bumba, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, quando um deslizamento de terra tirou a vida de 267 pessoas. Até hoje, apenas 48 corpos foram encontrados. Centenas de famílias também perderam suas casas nos morros dos Prazeres, Borel, Andaraí, Cerro Corá, Cosme Velho, Macacos, entre outros. O número de desabrigados ultrapassou os 11 mil em toda a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
O sistema capitalista apresenta diariamente enormes fragilidades. Muitas vezes, nós que lutamos contra este sistema somos contestados com frases que apontam a impossibilidade de sua destruição e que um governo popular é puro idealismo. No entanto, a necessidade de uma alternativa popular e a total possibilidade de fazer-se real um governo que represente, de fato, a maioria da sociedade está na ordem do dia.
Milhares de estudantes universitários do Rio de Janeiro foram surpreendidos pelas alterações das normas de obtenção do Bilhete Único Universitário (BUU), que dá direito ao transporte público gratuito aos estudantes e é garantido pelo Decreto nº 38.280/2014.
O Sindlimp, o Movimento Luta de Classes, a União da Juventude Rebelião e a Unidade Popular têm travado uma luta constante contra os patrões e esse sistema de exploração e buscando a conscientização dos trabalhadores da necessidade de paralisar o trabalho até ser garantido o respeito a suas vidas e de suas famílias.
Os professores e demais trabalhadores em educação no Estado de Minas Gerais estão em meio a uma greve por tempo indeterminado. Desde o mês de fevereiro, os professores enfrentam a intransigência do governo de Romeu Zema (Novo), que continua a ignorar as reivindicações da greve. A luta é pelo cumprimento da Lei do Piso Salarial no Estado, por isonomia e pelo pagamento do 13º salário de 2019. Zema dá calote nos trabalhadores e mantém seus acordos com os mega empresários e bancos.
Com essas paralisações, outras empresas de entrega também estão sendo denunciadas pelos trabalhadores autônomos, que não podem recorrer à quarentena para sustentar suas casas. Porém, é muito importante destacar que, ao contrário do que pregam os ideólogos burgueses e socialdemocratas, que se esforçam para esconder a luta de classes e afirmam que essas novas modalidades de trabalho significam o fim da classe trabalhadora, a luta desses trabalhadores reforça a teoria revolucionária de organização da classe trabalhadora como única saída para enfrentar os capitalistas em qualquer lugar e condição.
Em sua quarta visita em apenas 15 meses aos EUA, Bolsonaro firmou acordo militar no último dia 8 de março com o general Craig Faller, responsável pelo Comando Sul dos Estados Unidos.
O Movimento Trabalhadores pelo SUS, que compõe a editoria de Saúde da Redação de A Verdade no Rio de Janeiro, entrou em contato com diversos profissionais que estão na linha de frente do combate à epidemia do coronavírus para saber das condições de trabalho encontradas na rede de saúde do município durante a quarentena.
Há cinco anos, a população vítima do descaso do Estado realizou a maior ocupação urbana de Manaus, capital do Amazonas. Milhares de pessoas, sem ter onde morar, foram vítimas de mais um descaso do governo fascista de Wilson Lima (PSC), que autorizou a reintegração de posse do terreno na Zona Norte onde estava situada a Ocupação Monte Horebe. Segundo os dados oficiais, eram cerca de 500 famílias, mas, certamente, o número era bem maior.
A derrota de Bolsonaro no seu intento de criar um partido fascista para as eleições de 2020 revela sua fraqueza e demonstra que sua política pode e deve ser derrotada. Cabe à classe trabalhadora e ao povo pobre do Brasil, portanto, além de derrotar os candidatos dele nas urnas, derrotar o projeto político de ataques às liberdades democráticas e de crise econômica para o povo pobre através da luta de rua; e, assim, tornar efetiva a palavra de ordem de Fora Bolsonaro e seu governo!
Salvador precisa de representantes negros. Chega de representação de homens brancos e ricos na nossa cidade-África”. E finalizou citando uma canção famosa nos carnavais de Salvador: “navios negreiros já eram, quem manda nessa cidade é a gente!”.