Estando à margem da sociedade, somos alvos do conservadorismo que direciona a raiva da população, resultado das injustiças sociais, como a alta do desemprego, com discursos que culpam a moralidade das pessoas pela crise do país, criando inimigos fictícios e nos separando enquanto classe trabalhadora, enfraquecendo e desviando a atenção dos reais culpados pelo sofrimento do povo. Por isso, defender os direitos LGBT+ é lutar pelo socialismo, pelo fim do desemprego e da vida miserável.
O Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) ocupou, no último dia 19 de agosto, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) exigindo o atendimento das pautas do Despejo Zero durante a pandemia e cobrando a regularização dos serviços de água e esgoto nas comunidades de Belo Horizonte.
A luta do MLB cresce em São Paulo, em várias cidades como São Bernardo, Diadema e Mauá, na Baixada Santista e em várias regiões da capital, como São Matheus (Zona Leste) e Jaguaré (Zona Oeste). A falta de moradia é um problema gigante no Estado mais rico do país, onde a riqueza dos grandes capitalistas se contrasta com a situação de pobreza da população trabalhadora, que vive assombrada pelo aluguel, pelo desemprego e por um poder público que a cada dia reprime e retira mais o direito dos pobres.
O espetáculo AntígonaS, encenado pelo Grupo de Teatro Mulheres de Luta, formado por mulheres da Ocupação Carolina Maria de Jesus, ganhou o Prêmio Leda Maria Martins de Artes Cênicas Negras de Belo Horizonte na categoria “Palco em Negro” (espetáculo em longa duração). A premiação valoriza a produção de teatro, dança e performance de artistas negros. O tema da premiação neste ano foi “Quilombismo”, inspirado na obra do teórico e militante negro Abdias do Nascimento.
Na sociedade capitalista, a luta contra o capacitismo tem muito a evoluir. Como podemos perceber, nos movimentos o debate que vem sendo feito e é fundamental para o avanço que as pessoas com deficiência estejam inseridas no contexto das lutas sociais. A construção do poder popular será efetiva quando homens, mulheres, indígenas, negros, negras, quilombolas e pessoas com deficiência realmente ocuparem os espaços de decisão. É por isso, que a Unidade Popular pelo Socialismo foi fundada, para representar todos e todas e para termos um país mais justo e igualitário.
Essa violência e escassez de moradia será definitivamente resolvida quando não mais se produzem cidades onde a desigualdade é regra como disse Friedrich Engels em sua obra “Sobre a questão da moradia” de 1872: “Para pôr um fim a essa escassez de moradia só existe um meio: eliminar totalmente a espoliação e a opressão da classe trabalhadora pela classe dominante.”
Ainda na segunda feira, após a resposta negativa às suas exigências, as mulheres decidiram por acampar na frente da casa do Governador do Estado de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), até conquistarem seu direito de visitas.
Foram 435 pessoas mortas pela Polícia Militar em serviço neste ano contra 358 do ano passado. Também cresceu o número de vítimas de policiais militares de folga. Em 2019, foram 56 e agora são 63.
O movimento garantiu que a luta pelo metrô da linha 6-laranja vai continuar através de manifestações, panfletagens, denúncias e exigindo o que Estado não trate como mercadoria o transporte público. O movimento garante que acesso ao metrô “é um direito e nós reivindicamos que esse direito seja colocado em prática!”
O Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB) reuniu mais de 50 famílias em assembleia na cidade de São Bernardo para discutir a luta contra os despejos e por moradia digna na cidade, nesse domingo, (13).