Aproveitando-se de momentos de crise econômica, quando o desemprego é maior e a organização do proletariado se enfraquece, os patrões pagam salários ainda mais baixos, que não chegam para custear as condições mínimas de sobrevivência dos trabalhadores. A isto chamamos de superexploração da força de trabalho.
Plano da equipe econômica de Bolsonaro, comandada por Paulo Guedes, é desvincular reajuste do salário mínimo e de benefícios do INSS da inflação. Perdas na renda dos trabalhadores decorrentes da elevação do custo de vida não serão mais repostas.
Aumento do custo de vida tem obrigado muitos trabalhadores a não voltar para casa no final da jornada para diminuir custos com transporte público ou combustível.
Pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que a maioria dos entregadores trabalha de 9 a 12 horas por dia e recebem menos de um salário mínimo. É comum entregadores adoecerem por conta da exposição ao calor excessivo. Ou seja, esses trabalhadores estão literalmente morrendo de tanto trabalhar para enriquecer os milionários donos dos aplicativos.