UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quarta-feira, 21 de maio de 2025

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Margarida Maria Alves: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”

Margarida deixou-nos uma grande lição: a da coragem e da persistência. Essa coragem passou a ser a bandeira da nova diretoria do sindicato. “Trabalhadores, não vamos temer nada, a não ser a Deus; vamos lutar porque, unidos, teremos forças para derrubar a prepotência e os poderosos, que não podem ficar eternamente de cima do muro, massacrando o pobre, prejudicando e usurpando aquilo que é nosso direito.” Palavras da líder camponesa.

É necessário falar sobre a cultura do estupro

Por Antonia Velloso RIO DE JANEIRO - Recentemente, as redes sociais, os jornais e notícias do Brasil tem se voltado para o caso da criança...

O Estado capitalista e o controle do trabalho de reprodução da vida

Negar o direito ao aborto é uma forma de opressão, controle e perseguição às mulheres, cujo direito ao próprio corpo ou à decisão de ter filhos é posto à mercê do Estado para a manutenção do sistema capitalista.

Parem de estuprar as nossas crianças e mulheres!

Mais um crime de pedofilia, dessa vez contra uma criança de 10 anos na cidade de São Mateus (ES) ocorreu recentemente. Ela engravidou após sofrer vários estupros desde os 6 anos idade pelo tio em sua própria casa. A menina foi levada para o Recife, ao Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam), pois o Hospital Universitário de Vitória negou fazer o procedimento para interromper a gestação.

A situação da mulher de Mogi das Cruzes no ano em que a Lei Maria da Penha completa 14 anos

Nesta sexta-feira (07), comemoramos 14 anos da Lei Maria da Penha (11.340/2006), uma lei que surgiu com muita luta – feminina e feminista. Após várias violências e duas tentativas de feminicídio sofridas por Maria da Penha Maia Fernandes, os movimentos de mulheres realizaram denúncias internacionais em relação à falta de ações efetivas do Estado brasileiro, pois mesmo tendo sido condenado, o agressor de Maria da Penha continuava em liberdade. A partir dessas denúncias, o Brasil recebeu recomendações internacionais em relação ao caso e ao enfrentamento da violência doméstica de gênero. Os movimentos sociais feministas, juristas e outras profissionais feministas foram reunidos com o objetivo de elaborar uma lei de combate à violência doméstica de gênero, surgindo assim, uma das leis mais importantes e com reconhecimento internacional – a Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006.

Childfree: os males do feminismo liberal

O movimento Childfree (livre de crianças) nasce de uma discussão dentro do movimento feminista liberal sobre maternidade compulsória e luta pelo direito à liberdade sexual e reprodutiva plena das mulheres. Reivindicando que toda mulher deve ter o poder de escolha sobre o que acontece com o próprio corpo e, consequentemente, sobre a decisão de ter ou não filhos, a luta se dá principalmente pela naturalização da escolha por não ter filhos. Bom, olhando em linhas gerais, parece uma pauta muito justa, mas os desdobramentos desse movimento foram assombrosos, assim como o que ainda pode estar por vir a partir dessa premissa, e pode ser ainda pior tendo em vista o momento político em que vivemos.

Pornografia em tempos de pandemia

No Manifesto Comunista, publicado em 1848 por Karl Marx e Friedrich Engels, é proclamado que a revolução socialista vai acabar tanto com “a prostituição pública quanto a privada”. A teoria marxista, portanto, desconstrói toda a ideia de que a mercantilização de corpos femininos é uma “escolha” no sistema capitalista. A pornografia, bem como a prostituição, é um fenômeno social intrinsecamente relacionado à posição de vulnerabilidade econômica da mulher. O trabalho mal remunerado, a pobreza e a marginalização são os fatores que produzem a maior porcentagem de trabalhadoras sexuais.

Entregadoras denunciam discriminação

Aplicativos de entrega também não se entendem como empregadores, ainda que hoje, juntos, empreguem mais mão de obra do que outros setores do país e sejam considerados como ramo de atividade essencial em meio ao isolamento social contra a pandemia do coronavírus.

O Marxismo e a Mulher: Programa de Formação na Quarentena

O Jornal A Verdade, na programação de formação na quarentena, decidiu abordar o tema “Marxismo e a Mulher”, assunto que nos últimos anos vem ganhando força devido o avanço do movimento de mulheres no mundo. Uma das acusações mais comuns contra o marxismo é que, como teoria, ele se preocupa com a “classe” em detrimento do gênero. Desde o princípio, é importante ressaltar que as obras de Marx inseriram, entre os socialistas e na sociedade burguesa, o entendimento sobre a exploração capitalista e outras formas de opressões que a classe trabalhadora vivia na época. Suas análises contribuíram para a formulação de uma perspectiva nova, que não apenas condenava moralmente a subordinação social das mulheres, mas procurava explicar suas razões a partir das relações sociais historicamente construídas.

O papel da greve na luta pela emancipação da mulher

Na Polônia, em 2016, iniciou-se um movimento grevista feminino, em que milhares de mulheres se organizaram para realizar paralisações e marchas em oposição à proibição do aborto. Chegando a outros países, como na Argentina, através da campanha “Ni Una Menos” (Nem Uma a Menos), se alastrando para a Itália, Espanha, Brasil, Turquia, Peru, Estados Unidos, México, Chile e dezenas de outros, a luta de mulheres por uma nova sociedade, embarcando reivindicações pontuais contra políticas neoliberais que atacam a autonomia e os direitos das mulheres.

Saúde mental durante a Covid-19

As experiências demonstram a necessidade de ampliar essa rede de psicólogos para atender a demanda que a cada dia cresce. Os governos capitalistas pouco têm se preocupado com a crise mental vivida nos últimos tempos, sendo que os transtornos mentais são responsáveis por mais de um terço do número total de incapacidades nas Américas (OMS). Viver uma vida plena, com saúde e equilíbrio mental é algo contraditório numa sociedade que pouco demostra qualquer tipo de preocupação em resolver tal problema, pois, na verdade, as relações sociais estabelecidas nesse sistema são, de fato, os grandes causadores dessa crise mental, que agora a pandemia escancarou.

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