UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quinta-feira, 24 de abril de 2025
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Desemprego na Itália bate recordes e atinge quase três milhões de pessoas

Desemprego na ItáliaO desemprego oficial na Itália atingiu 11,2 por cento em dezembro de 2012, 1,8 pontos percentuais a mais do que no mesmo período de 2011, atingindo agora 2,87 milhões de pessoas, o pior registro desde o primeiro trimestre de 1999.

Os elementos foram divulgados sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat). De acordo com os dados oficiais, de novembro para dezembro de 2012 o desemprego continuou a crescer, neste caso 0,1 por cento, apesar de as condições da época serem normalmente propícias à diminuição.

Em número de desempregados oficiais, 2,87 milhões em 31 de dezembro de 2012, esse valor representa um aumento de quatro mil pessoas em relação a novembro e um aumento de 19,7 por cento em comparação com dezembro de 2012.

O crescimento do desemprego juvenil, cidadãos com menos de 24 anos, é ainda mais acelerado na Itália. Atingiu em 31 de dezembro de 2012 o valor de 36,6 por cento, 4,9 pontos  a mais do que no mesmo mês de 2011.

A taxa italiana oficial de desemprego é maior entre as mulheres, 12,1 por cento, do que entre os homens, 10,6 por cento.

Fonte: BE Internacional

Evento: Os 70 anos da batalha de Stalingrado – A batalha que salvou o mundo

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O Jornal A Verdade promove evento em dois dias para celebrar os 70 anos da vitória soviética em Stalingrado, na batalha mais sangrenta da história e que foi o ponto de virada na II Guerra Mundial.

O primeiro dia será de exposições, intervenções e debate. No segundo dia será exibido o filme soviético A queda de Berlim (1949), nunca lançado no Brasil. As legendas para o português foram realizadas em 2011 pelo Centro Cultural Manoel Lisboa, e por ainda não estarem disponíveis na internet ou à venda esta é uma oportunidade única de assistir a este grande clássico, o qual mostra a guerra de uma perspectiva soviética, não-hollywoodiana.

Stalingrado 2

Dias: 06 e 07 de fevereiro, às 19hs
Local: Affemg – Rua Sergipe, 893, Funcionários, Belo Horizonte, Minas Gerais

Sobre o filme A queda de Berlim

A queda de Berlim tem direção de Mikhail Chiaureli, e apresenta uma recriação soviética da II Guerra Mundial. O filme foi produzido num momento de extremo prestígio de Stalin para com o povo soviético e os trabalhadores de todo o mundo devido aos grandes avanços da URSS e da vitória sobre o nazismo.

O próprio Stalin trabalhou no roteiro deste filme, refinando os bastidores da guerra e sua própria participação.

Para sua produção nada foi poupado: foram usados 5 divisões de artilharia e de infantaria, 4 batalhões de tanques, 193 aviões e 45 troféus Panzer alemães, assim como 1,5 milhão de litros decombustível para encenar as batalhas panorâmicas.

A memorável recriação da Batalha de Berlim, alcançando seu clímax na encarniçada batalha sobre o Reichstag, impressionou até mesmo os críticos ocidentais devido ao seu intenso realismo e belo espetáculo.

Igualmente memorável é o retrato de Hitler e seu círculo interno apresentado no filme, cuja insensatez e intrigas acontecem em um ambiente que recria a grandiosidade da Chancelaria do Führer e da claustrofobia de seu bunker com uma intensidade surrealista.

Stalin, Kalinin, Churchill, Roosevelt e Goebbels, entre vários outros líderes, são interpretados por atores incrivelmente semelhantes em sua aparência física, o que reforça o realismo deste épico.

O ator que interpreta Stalin, Mikhail Gelovani, por exemplo, é um georgiano que vinha se especializando em interpretar o grande líder soviético desde 1930, e que ficou famoso pela precisão com que reproduzia seus gestos e seu sotaque georgiano.

Um enredo secundário é o romance entre Aliosha, um metalúrgico stakhanovista que deixa a fábrica para lutar na guerra, e Natasha, uma bela e jovem professora, que é capturada pelos nazistas.

Este filme foi oferecido como um presente a Stalin pelo seu septuagésimo aniversário. Foi visto em seu lançamento inicial por mais de 38 milhões de soviéticos e venceu todos os conceituados prêmios Stalin imagináveis. Sua trilha sonora ficou a cargo do famoso compositor soviético Shostakovich.

A queda de Berlim foi abruptamente retirado de circulação por Kruschev, durante as campanhas de “desestalinização” iniciadas em 1953, após a morte de Stalin.

Tendo recentemente ganhado os direitos sobre os negativos originais, a International Historical Films oferece este épico há tanto tempo censurado em uma versão digitalmente restaurada, com legendas em inglês. A presente tradução para o português foi realizada pelo Centro Cultural Manoel Lisboa.

Abaixo screenshots de A queda de Berlim (1949)

Violência em São Paulo: Capão Redondo quer apoio de Haddad no combate à violência

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Com medo da violência em São Paulo e do genocídio da juventude negra, pobre e periférica, moradores do Capão Redondo, na zona sul do estado, pedem ajuda à prefeitura.

Movimento de Luta nos Bairros faz passeata em Diadema por moradia

Trabalhadores ligados ao movimento MLB (Movimento de luta nos Bairros, Vilas e Favelas) realizaram uma passeata pelas rua de Diadema para acelerar a prefeitura no andamento do processo da ocupação Lucélia Xavier.300 famílias aguardam há 2 anos resolução do processo.

Brasil: um país sem infância

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Brasil: um país sem infânciaDesde 2002, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), reconheceu a data de 12 de junho como o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, cuja iniciativa, em parceria com instituições governamentais brasileiras, tem propagado o ideal de fim do trabalho infantil. Vários programas governamentais de benefício foram então criados, a exemplo do mais recente “Brasil Carinhoso”, na tentativa de reduzir o trabalho infantil e incentivar as crianças a frequentarem a escola. Porém, o que se observa na realidade é o oposto.

O número de crianças entre 10 e 13 anos que trabalham aumentou, do ano de 2000 para 2010, de 699 mil para 710 mil, segundo dados oficiais do IBGE divulgados no final do ano passado. O acréscimo, de 1,5% em números absolutos, só demonstra a fragilidade existente nas políticas populistas dirigidas pela presidência da república, ditas de cunho social.

Além do dano à saúde causado pelas condições de trabalho, muitas vezes desumana, o trabalho infantil ainda é responsável pelo prejuízo da educação, causando inclusive o afastamento da criança da escola. Dos 710 mil ocupados de 10 a 13 anos, 90% realizam jornada dupla, trabalhando e estudando, enquanto 70,5 mil deles não estudam.

A situação atual reflete a política capitalista dos empregadores, que buscam a mão de obra infantil por ser mais barata e pela criança “reclamar menos”, segundo fala de um pesquisador da Organização das Nações Unidas (ONU). A busca cada vez maior por lucro leva os empregadores a deixar de lado questões sociais e humanitárias, reforçando as desigualdades, seja no campo ou na cidade.

Empresários, comerciantes e até políticos chegam a lucrar com o trabalho infantil. Isso se multiplica a cada dia por trás da mídia alienante que esconde os fatos. Assim, os dados do IBGE são transformados em algo superficial e numérico, pois, a triste realidade da vida desses meninos e meninas é muito mais que números. Mas, o que fazer para mudar essa situação catastrófica? Programas como o “Brasil carinhoso” podem amenizar a situação. Porém, é preciso mais que uma parca tentativa de distribuição de renda. A resposta é simples, embora seja algo que, o capitalismo não tem interesse algum em colocar em prática: Igualdade social irrestrita; educação de qualidade para todos, sem exceção e respeito ao ser humano antes de tudo. E quando isso será possível? Quando o socialismo invadir o mundo. E não está longe. Só assim a verdadeira educação transformará vidas e as pessoas serão respeitadas e terão seu valor para a sociedade, pois serão o que são e não o que têm ou podem dar de lucro.

Ludmila Outtes e Lene Correia, Recife
Fontes: IBGE; Sites:brasil.gov.br; OIT(Organização Internacional do Trabalho)

Polícia continua matando em São Paulo

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Polícia continua matando em São PauloNa noite de 4 de janeiro ocorreu a primeira chacina do ano em São Paulo, levando à morte de seis pessoas e deixando três feridas gravemente. O crime aconteceu em um bar na zona sul da capital paulista.

Entre os mortos estavam Laércio da Silva Grima, o Dj Lah, integrante do grupo Conexão do Morro, e o homem que filmou, em novembro, cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado.

O grupo integrado pelo Dj Lah aborda em suas composições o preconceito contra os moradores da periferia e a violência cometida por policiais. Um dos clipes do grupo, gravado no cemitério de São Luiz, na zona sul, tinha como refrão: “Saiam da mira dos tiras; são eles é quem forçam, são eles quem atiram; rezem para sobreviver.”

Segundo testemunhas, vários homens encapuzados desceram de três carros, gritaram “polícia” e começaram a atirar. Das seis vítimas fatais, cinco morreram na hora. Quando a PM chegou, os atiradores já haviam fugido e as vítimas que sobreviveram levadas para hospitais da região.

A ação foi idêntica a diversos crimes cometidos por grupos de extermínio que aterrorizam as periferias paulistas há décadas e que no ano passado chegou a números alarmantes. Em 2012, foram ao menos 15 chacinas em São Paulo.

Como bem denunciou recentemente um membro da Polícia Civil de São Paulo (veja “Relação da polícia com tráfico aumenta mortes em São Paulo”), “em cada batalhão tem um grupo de extermínio”. Esses grupos atuam para matar desafetos de políticos e empresários, controlar os mais variados crimes, como o tráfico de drogas, e através do medo manter a população calada.

Roberto Luciano, Campina Grande

Documentário – Derrubaram o Pinheirinho

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Derrubaram pinheirinho: documentário que conta a história dos quase 6000 moradores da ocupação “Pinheirinho”. Essas pessoas moravam desde 2004 num terreno abandonado há mais de 20 anos, em São José dos Campos. Esse terreno era de propriedade de uma empresa que havia falido em 1989, a Selecta, pertencente ao empresário Naji Nahas.

Cuba assume presidência temporária de bloco de integração Celac

Cuba assume presidência temporária de bloco de integração CelacCuba assume hoje a presidência temporária da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), bloco integracionista que encerra nesta capital sua primeira cúpula após sua fundação em dezembro de 2011.

A ilha caribenha durante 2013 dirigirá a entidade criada em Caracas, Venezuela, pelos 33 países independentes de uma região que buscará avançar pelos caminhos da integração e da concórdia.

Esses esforços serão conduzidos por uma Troica na qual além de Cuba trabalharão Costa Rica e Chile, nação que encerra hoje seu mandato na presidência.

Reunidos no segundo e último dia de sessões da I Cúpula da Celac, que está sendo realizada no centro de eventos Espaço Riesco, os presidentes aprovarão a declaração final do encontro e um Plano de Ação.

Esses documentos agrupam as prioridades da organização em temas como levar uma voz única aos fóruns internacionais, o desenvolvimento sustentável, a harmonia com o meio ambiente, as soluções à crise econômica e o combate aos flagelos da pobreza e o narcotráfico.

Havana estará encarregada de executar durante 2013 as atividades acordadas aqui pelos chefes de Estado e Governo.

Para o líder da Revolução cubana, Fidel Castro, o nascimento da Celac é o acontecimento institucional mais importante da região em um século.

Por sua vez, o presidente Raúl Castro qualificou o mandato na presidência desta entidade regional como uma grande responsabilidade.

“Este fato representa, além de uma alta honra, uma grande responsabilidade à qual consagraremos os maiores esforços e energias”, afirmou no mês passado ao encerrar a VII Sessão do Parlamento da ilha.

Há apenas alguns uns dias, o vice-chanceler Abelardo Moreno adiantou à Prensa Latina em um encontro com jornalistas que a gestão de Cuba à frente da Celac impulsionará a integração, o acordo e a consolidação da paz regional.

Segundo Moreno explicou, também potencializará a coordenação no marco do bloco dos mecanismos já existentes, como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), a Unasul, a Caricom, o Mercosul, o Sistema de Integração Centro-americano e a Comunidade Andina.

Outra linha de trabalho será “introduzir o conceito da solidariedade na cooperação entre nossos países”, disse.

Moreno adiantou a celebração neste ano de vários encontros, entre eles a I Reunião de ministros da Educação da Celac, em fevereiro em Havana, e um evento dos titulares de Cultura, no Suriname.

Durante o curso de 2013 serão celebrados outros sobre drogas, infraestrutura e a busca de uma nova arquitetura financeira regional, expôs.

Fonte: CubaDebate

27 de Janeiro: O Dia em que o Exército Vermelho libertou Auschwitz

Soviéticos libertaram aprisionados em AuschwitzO dia 27 de Janeiro de 1945 entrou para a história da humanidade como um dia especial. Um dia em que o campo de concentração nazista, Auschwitz-Birkenau, foi fechado pelos Aliados – que libertaram os milhares de prisioneiros que ali se encontravam, sobreviventes que os nazistas em debandada não quiseram levar com eles para outros campos por estarem muito fracos ou doentes. Os libertadores de Auschwitz eram ninguém mais, ninguém menos, do que os Soldados do Exército Vermelho.

Auschwitz foi o maior campo de concentração nazista da Segunda Guerra Mundial. Era, na verdade, um complexo de vários campos. Foi criado em 1940, 1 ano após os nazistas terem invadido e ocupado a Polônia, que é aonde o campo ficava. A maioria dos prisioneiros eram judeus, mas também existiam políticos poloneses, membros da resistência antinazista, ciganos, homossexuais, elementos antissociais e – é claro – comunistas. Soviéticos que tinham sido aprisionados pelos nazistas como prisioneiros de guerra e levados ao campo formaram o quarto maior segmento de vítimas do campo de Auschwitz.

À entrada de Auschwitz lia-se (e ainda hoje se lê, no memorial) as palavras: “Arbeit macht frei” (o trabalho liberta). De fato, como em todos os campos de concentração nazista, os prisioneiros eram forçados a trabalhar. Os que eram muito fracos para isto eram mortos imediatamente, em câmaras de gás disfarçadas de chuveiros coletivos. Estima-se que 1.1 milhão de pessoas tenham sido mortas no campo. Entre vários nazistas conhecidos que trabalharam no campo estão Josef Mengele, O Anjo da Morte, médico que fez experimentos horríveis com seres humanos (e mais tarde morreu afogado no Brasil), e as oficiais da SS Maria Mandel (responsável direta pela morte de milhares de mulheres prisioneiros) e Irma Greese (sádica, costumava atacar as presas com chicote). Eric Brown, um oficial britânico que interrogou vários criminosos nazistas após a guerra, iria mais tarde descrever Greese como “O pior ser-humano que eu já conheci”.

Com a derrota em Stalingrado e em Leningrado, e com o Dia D na Europa Ocidental, o Terceiro Reich começa a ruir. Em 27 de Janeiro de 1945, Soldados do Exército Vermelho – organizados no Primeiro Exército da Frente Ucraniana, do Marechal Ivan Konev (mais tarde ele iria avançar sobre Berlim, junto do Marechal Zhukov), entram no campo e libertam milhares de prisioneiros. O campo estava vazio, pois com o avanço dos soviéticos os nazistas o tinham abandonado – e levado dezenas de milhares de prisioneiros junto com eles, deixando apenas os doentes e os que eram fracos demais para marchar até outros campos de concentração. A capital alemã, Berlim, iria cair meses depois – em 9 de Maio de 1945, “Dia da Vitória” – para os mesmos soldados soviéticos.

27 de Janeiro é também o Dia Internacional para Relembrar o Holocausto – um evento ainda maior no qual 12 milhões de pessoas morreram. Destes, 6 milhões eram judeus. Entre os outros milhões, a maioria é composta de pessoas que simplesmente ousaram se opor a Hitler – incluindo muitos comunistas – e prisioneiros de guerra dos alemães em toda a Guerra. A maioria, soviéticos de diversas nacionalidades.

Davi Dias

Solidariedade às vítimas da tragédia de Santa Maria

Foi com muito pesar que, na manhã deste domingo, 27 de janeiro, recebemos a notícia da morte de 230 jovens na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, deixando ainda 92 hospitalizados. Santa Maria tem pouco mais de 260 mil habitantes e é uma “cidade universitária”, sediando oito instituições de ensino superior, entre elas a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que possui mais de 27 mil estudantes.

Numa noite que deveria ser de festa na boate Kiss, um incêndio mudou o futuro dos cerca de 1.500 jovens presentes, seus familiares e de toda a população da cidade e do Brasil. As vítimas, em sua maioria, eram estudantes universitários.

Notícias veiculadas pela imprensa dão conta de que o alvará de funcionamento da boate estaria vencido e de que casa estava superlotada no momento do incêndio, além de não possuir saídas de emergência.

Nós, diretores da União Nacional dos Estudantes (UNE) eleitos pela tese Rebele-se, solidarizamos-nos com as famílias das vítimas dessa tragédia, e exigimos a devida apuração e punição dos responsáveis.

Yuri Pires – 1° Vice-Presidente

Matheus Malta – Dir. de Relações Internacionais

Jardel Wadson – Vice-Presidente PB/RN

Claudiane Lopes – Dir. Mulheres

Ricardo Senese – Dir. Ciência e Tecnologia

Esteban Crescente – Dir. Assistência Estudantil

Partido de Angela Merkel sofre 12ª derrota consecutiva

Partido de Merkel sofre 12ª derrota consecutivaA direita alemã de Angela Merkel sofreu a 12º derrota regional consecutiva ao perder as eleições para o Parlamento da Baixa Saxônia para a coligação entre social democratas (SPD) e Verdes por 0,4 pontos percentuais.

A chanceler qualificou a derrota como “dolorosa” acrescentando que, no entanto, “já sofremos derrotas piores”.

O dirigente do SPD, Sigmar Gabriel, considera que o resultado demonstra que “a eleição federal (de setembro próximo) está em aberto, vamos lutar e vamos repetir em todo o país o que aconteceu aqui na Baixa Saxônia”.

Stephen Weil, candidato da oposição SPD/Verdes venceu por 46,3 por cento, contra 45,9 por cento da CDU de Merkel, juntamente com os liberais. Estes foram a surpresa das eleições, conquistando 9,9 por cento, quase o dobro das previsões das sondagens, disfarçando a queda de seis pontos da CDU, que somou 36 por cento.

A Baixa Saxônia é o quarto mais importante Estado federal. Com estes resultados a coligação Social Democrata e Verde dispõe agora de uma forte maioria na câmara alta do Parlamento (Bundesrat), o que lhe permite um apreciável controlo sobre o processo legislativo.

O Die Linke (A Esquerda) não atingiu os cinco por cento, limiar para obter representação parlamentar.

Apesar da 12ª derrota consecutiva no plano regional, a chanceler Merkel continua com elevados índices de popularidade na perspetiva das eleições gerais de setembro, que serão antecedidas em duas semanas pelas regionais da Baviera.

Fonte: BE Internacional